Marcas de azeite são vetadas no Brasil; saiba quais 15:29 | 09/10/2024 Autor Flipar Flipar Autor Ver perfil do autor Tipo Notícia Em 3/10), o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) do Brasil vetou a venda de 11 marcas de azeite de oliva consideradas inadequadas para consumo. O FLIPAR mostrou e republica a lista. Crédito: Steve Buissine pixabay Foram interditadas as seguintes marcas: Málaga, Rio Negro, Quinta de Aveiro, Cordilheira, Serrano, Oviedo, Imperial, Ouro Negro, Carcavelos, Pérola Negra e La Ventosa. Crédito: reprodução de vídeo Essa não é a primeira vez que o órgão proíbe marcas ou lotes de azeite comercializados no Brasil considerados impróprios para o consumo. Crédito: flickr - ajay_suresh No Brasil, segundo dados do Mapa, mais de 97,6 mil litros de azeite adulterado foram apreendidos somente no primeiro semestre de 2024. Crédito: Freepik Esse volume representa um aumento de 17,7% em comparação com a quantidade total confiscada durante todo o ano de 2023. Crédito: reprodução de vídeo O Mapa alerta ainda que o azeite é o segundo alimento mais sujeito a fraudes no mundo, ficando atrás apenas dos produtos de pesca. Crédito: freepik Por conta disso, é importante tomar cuidado na hora de sair comprar o produto. Para ajudar os consumidores a evitar enganos, a pasta recomenda as seguintes dicas: Crédito: Nathalia Cansancao Prioli - Flickr Desconfie de preços significativamente inferiores à média do mercado; prefira produtos com a data de envase mais recente; fique atento à data de validade e à lista de ingredientes; sempre verifique a lista de produtos irregulares já confiscados pelo Mapa. Crédito: Michał Parzuchowski Unsplash A palavra azeite tem origem árabe e significa suco de azeitona, o que torna essencial consumir o produto o mais fresco possível. Crédito: Divulgação Luz, oxigênio e calor são três dos principais fatores fatores que aceleram a deterioração de um azeite. Crédito: Divulgação A luz, aliás, é um dos motivos pelos quais os azeites costumam ser embalados em vidros escuros, que protegem da claridade — além das versões em lata. Crédito: Reprodução Facebook Bioflora - Lucas do Rio Verde Segundo Hugo Caruso, diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (Dipov) do Ministério da Agricultura e Pecuária, fraudes no azeite de oliva podem envolver diferentes substâncias, o que dificulta avaliar os riscos à saúde do consumidor. Crédito: reprodução/youtube Um exemplo trágico ocorreu na Espanha, nos anos 1980, quando mais de mil pessoas morreram após consumir azeite adulterado, no episódio que ficou conhecido como síndrome do azeite tóxico. Crédito: reprodução/youtube Segundo Caruso, no Brasil é bastante frequente a adição de corantes e aromatizantes não autorizados em óleos, e os riscos desses produtos à saúde dos consumidores ainda são desconhecidos. Crédito: Pete Godfrey Unsplash Além disso, por ser considerado benéfico para o sistema circulatório, o azeite costuma ser recomendado por médicos para pacientes com problemas cardiovasculares. Crédito: Freepik Com isso, pessoas que compram o produto com essa finalidade podem acabar prejudicando ainda mais sua saúde caso o azeite esteja adulterado. Crédito: pixabay Os preços do azeite de oliva continuam altos tanto no Brasil quanto no exterior em 2024. Em Belo Horizonte, por exemplo, o custo da embalagem de 500 ml de azeite nas prateleiras ultrapassou R$ 50. Crédito: reprodução/x No Rio Grande do Sul, a partir de janeiro de 2025 a alíquota interestadual do ICMS para o azeite de oliva produzido no estado sofrerá redução de 12% para 4% nas vendas para as regiões Sul e Sudeste, e de 7% para 4% para os demais estados. Crédito: Mapa/Divulgação A Espanha, maior produtor mundial de azeite de oliva, também vem sofrendo com a alta nos preços do azeite. Esse aumento fez com que os consumidores optassem por alternativas mais em conta, como o óleo de girassol. Crédito: freepik rosalerosa A alta nos preços do azeite tem sido impactada por fatores como as mudanças climáticas e a consequente redução da produção global, que provocaram um aumento médio global de 40% do produto nos últimos anos. Crédito: freepik Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente Tags Notícias