O Brasil desbancou os Estados Unidos e se tornou o maior exportador mundial de algodão do planeta, com a safra 2023/2024.
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O anúncio foi feito oficialmente pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Com isso, o país antecipa uma meta que era prevista apenas para o ano de 2030.
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Nesta safra, o Brasil deve colher 3,7 milhões de toneladas de algodão beneficiado (pluma). E as exportações vão alcançar 2,6 milhões de toneladas.
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A área de colheita de 1,94 milhão de hectares representa um aumento de 280.000 hectares (17%) em comparação com 2023. Quase 1.900 kg de algodão por hectare.
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O Mato Grosso responde por 73% da produção de algodão no Brasil. Já a Bahia cultiva 17% do algodão do país. São os dois estados com mais força no segmento.
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Em 2023 a produção de algodão do Brasil já havia crescido, atingindo 3,3 milhões de toneladas, alta de 5,1% em relação à safra anterior, indicando expansão do setor.
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Um dos motivos para o crescimento da produção de algodão nos últimos anos é a maior lucratividade na comparação com a soja.
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É um plantio mais demorado. Mas compensa. O lucro em um hectare de algodão equivale ao de quatro hectares de soja.
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Outro motivo é o aumento da demanda com o retorno das atividades presenciais, o que acaba impulsionando a indústria têxtil.
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Afinal, o uso mais básico do algodão é para confecção de fios e linhas, usados na fabricação de roupas, além de artigos de cama, mesa e banho.
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Mas o algodão também tem outros tipo de utilidade. Entre elas, a produção de óleo, que é uma alternativa ao óleo de soja no preparo de refeições.
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O óleo vegetal de semente de algodão é rico em vitaminas D e E (andioxidante), além de ácidos graxos linolenico (ômega 3) e linoleico (ômega 6).
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O algodão também serve para a fabricação de cosméticos. O óleo de sua semente é a base de óleos de essências e cremes hidratantes para a pele.
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Da mesma forma o óleo de algodão serve para produção de sabão ou sabonete vegetal, do tipo glicerinado.
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As sementes de algodão, após a retirada da pluma, têm grande utilidade na nutrição de ruminantes (mamíferos herbívoros que mastigam o alimento que volta do estômago).
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São, portanto, usados como ração para bois, cabras e búfalos, entre outros animais.
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Cerca de 65% do algodão brasileiro são de segunda safra, ficando entre as colheitas de soja e milho. Daí o predomínio de Mato Grosso, Bahia e Goiás.
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Os maiores produtores mundiais de algodão são China, Índia, Estados Unidos, Brasil e Paquistão. Esses cinco países responderam por 74% do total da fibra produzida no planeta na safra 2020.
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Em 2023, o Brasil manteve a posição de segundo maior exportador de algodão (atrás dos EUA) com 1,6 milhão de toneladas de janeiro a dezembro. Agora passa a liderar o ranking.
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