Dia da Amazônia: as delícias e os perigos das praias de água doce 12:56 | 05/09/2024 Autor Flipar Flipar Autor Ver perfil do autor Tipo Notícia Nesta quinta-feira (5/09/24), o Dia da Amazônia é marcado por discussões sobre a vital importância da preservação da floresta tropical. Mas também é importante destacar pontos que poucos sabem. Crédito: Imagem Free de ramison por Pixabay A Amazônia, afinal, também tem praias. Só que elas são de água doce. Turistas curiosos ficam tentados a entrar nas águas para curtir a temperatura e a beleza natural. Crédito: Imagem de Ponciano/Pixabay Mas, dependendo da região, é importante contar com guias que conheçam bem a floresta e os rios. Isso evita problemas e acidentes. Crédito: jullyanadamasceno2 - Flickr A Praia do Tupé, a 30 km de Manaus, é uma das mais cotadas. Tem areia branquinha, que contrasta com as águas escuras do Rio Negro. E fica numa Reserva de Desenvolvimento Sustentável. Crédito: Clóvis Miranda/Divulgação agenciaamazonas.am.gov.br A Praia do Içatuba fica em Iranduba, a 27 km de Manaus, e é considerada uma das mais belas da região. Durante o período de seca, forma-se uma extensa faixa de areia branca e as escuras águas do rio Negro ganham um tom azulado . Crédito: Larissa Holanda/Divulgação agenciaamazonas.am.gov.br A Praia Grande, no município de Barcelos, a 399 km de Manaus, é uma das principais atrações da cidade, que também tem lagoas, florestas inundadas, numa região de ilhas bem exuberante. Crédito: Frank Garcia/Divulgação agenciaamazonas.am.gov.br A Praia Ponta da Maresia, no município de Maués, a 276 km de Manaus, é um dos cartões postais do Amazonas, com seu belo pôr do sol alaranjado. Crédito: Reinaldo Santos/Divulgação agenciaamazonas.am.gov.br A Praia da Ponta Negra, em Manaus, a 13 km do centro da capital amazonense, se estende por 2 km com uma série de atividades ao ar livre, além do rio Negro como atração. Crédito: Ivo Brasil/Divulgação agenciaamazonas.am.gov.br Toda a beleza do Amazonas, porém, também requerer cuidados por causa de animais silvestres. Há trechos onde os guias de turismo alertam, por exemplo, para a presença de sucuris, uma espécie de cobra que tem extrema força, tanto na mordida como na imobilização da presa. Crédito: Rodrigo F. Neri - Flickr A água também pode ter piranhas, peixes carnívoros que medem de 14 a 26cm - podendo, em alguns casos, chegar à faixa de 40 cm - com dentes afiados em ambos os maxilares. Crédito: Imagem de Rethinktwice por Pixabay Outro animal presente na Amazônia é a enguia elétrica. Chamada de poraquê, pode chegar a dois metros de comprimento e 20 quilos. Dá choques que variam de 300 a 860 volts. Poraquê, em tupi, é o que faz dormir, pois a pessoa desmaia com a descarga elétrica. Crédito: KoS wikimedia commons Fora da água, também há cuidados a serem tomados para evitar, por exemplo, formiga bala. Também chamada de formiga-cabo-verde, tem 10 a 25 mm, cor avermelhada escura e uma picada tão dolorosa que o entomologista Justin Schmidt, que classificou as picadas, disse que a dela é 4+, ou seja, ultrapassa o máximo, que é 4 na tabela. Crédito: Hans Hillewaert wikimedia commons A aranha armadeira, também chamada de errante ou bananeira, é outra ameaça. Ela é grande (do tamanho de uma mão) e agressiva. Com patas grossas e peludas, é veloz. E é uma das espécies mais tóxicas. Seu veneno causa paralisia, dor intensa e pode matar por impedir a respiração. Crédito: Rodrigo Tetsuo Argenton wikimedia commons Dentre as cobras da Amazônia, uma muito conhecida é a cascavel, animal peçonhento que se tornou popular por ser de fácil reconhecimento, já que possui um chocalho na cauda Crédito: Luciano Marra FlickR O sapo ponta de flecha - anfíbio tem apenas 2,5 cm - também é mortal. Encontrado em diversas cores vibrantes (azul, vermelho, verde, etc), ele lança um veneno capaz de matar 10 homens com apenas 40 microgramas de toxina. Crédito: Freetoast wikimedia commons A onça - terceiro maior felino do mundo, só perdendo para o tigre e o leão - é muito afeita a ambientes de floresta tropical e gosta de nadar. Ou seja, perigo na terra e na água. Crédito: lanZA pixabay Diante disso, fica a dica. A orla dos rios amazônicos pode ser explorada e servir de ambiente de lazer natural. Mas é fundamental não se aventurar sem a presença de alguém especializado. Crédito: Andre Amaral - wikimedia commons Com as orientações de guias que conhecem essa região tão rica e exuberante, a viagem pode ser prazerosa e com um ritmo de aventura, mas sem exposição a riscos desnecessários. Crédito: Neywerson wikimedia commons Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente Tags Estilo de Vida