Incêndio do Museu Nacional completa seis anos 11:46 | 02/09/2024 Autor Flipar Flipar Autor Ver perfil do autor Tipo Notícia O incêndio do Museu Nacional, no Rio de Janeiro, completa seis anos, nesta segunda-feira, dia 2 de setembro de 2024. O episódio destruiu a maior parte dos 20 milhões de itens que o museu abrigava, sendo a área expositiva totalmente afetada. O palácio histórico, aliás, ainda está em reformas e deve reabrir em abril de 2026. Crédito: Reprodução TV Globo A direção do Museu Nacional também faz um apelo por mais doações da sociedade para conseguir reabrir à visitação do palácio dentro do prazo estimado. O orçamento para a reconstrução do museu, incluindo o que já foi arrecadado, é de R$ 491,7 milhões. Os recursos adquiridos têm origens no setor público e na iniciativa privada. Crédito: Reprodução/Instagram MuseuNacionalUFRJ Recentemente, o Museu Nacional apresentou uma nova coleção de fósseis, reunindo 1.104 peças que foram doadas por uma família alemã de colecionadores. O material havia sido comprado em feiras e leilões. E agora passa a fazer parte do acervo permanente da instituição. Crédito: Reprodução TV Globo A coleção tem fósseis de plantas e animais, com destaque para um crânio de pterossauro, um réptil voador da família dos dinossauros. Os fósseis datam de 100 milhões de anos, o período cretáceo. E ficarão expostos quando o museu for reaberto. Crédito: Reprodução TV Globo Fundado em 1818, o museu é um dos maiores de História Natural e Antropologia das Américas. Fica na Quinta da Boa Vista, em São Cristóvão, bairro próximo ao Maracanã. Do alto, se vê o museu e o estádio, relativamente próximos. Crédito: Reprodução TV Globo O Museu Nacional funciona no Palácio de São Cristóvão, que foi residência da família real portuguesa de 1808 a 1821 e da família imperial brasileira de 1822 a 1889. O espaço é museu desde 1892, tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) desde 1938. Crédito: Divulgação/Museu Nacional UFRJ Além disso, o Brasil tem diversos museus com acervos que reúnem obras de arte, peças folclóricas, documentos históricos, produtos típicos, inovações tecnológicas e riquezas naturais. Espaços para valorizar o passado e celebrar o futuro (na foto, Museu do Amanhã). Veja museus brasileiros que são espetaculares. Crédito: Tomaz Silva - Agência Brasil Wikimédia Commons Museu do Ipiranga (São Paulo) - Inaugurado em 7/9/1895, fica no Parque da Independência e faz parte da Universidade de São Paulo. Tem 450 mil obras. Em abril de 2024, atingiu a marca de 1 milhão de visitantes desde a reinauguração, em 7/9/2022. O espaço ficou em reforma por 9 anos e reabriu na celebração dos 200 anos da Independência do Brasil. Crédito: Divulgação MASP, Museu de Arte de São Paulo - Foi fundado em 1947. O edifício é valorizado pela arquitetura. E o acervo é um dos mais importantes do país, com obras de arte, peças decorativas e materiais arqueológicos oriundos de vários países. Crédito: Wilfredor - Wikimédia Commons Tombado pelo Patrimônio HIstórico e Artístico Nacional, o Masp tem esculturas e pinturas de gênios da arte, como Rembrandt (foto) e Bosch. Crédito: Rembrant - Wikipédia Commons Museu Imperial (Petrópolis-RJ): Funciona no antigo Palácio de Verão do imperador Dom Pedro II, aberto em 1862. O museu, criado em 1940, abriga objetos pessoais da família imperial, móveis, veículos, obras de arte e documentos da Realeza. Uma preciosa fonte de aprendizado sobre a Monarquia Brasileira. Crédito: Alexandre Mariano - Wikimédia Commons Instituto Ricardo Brennand (Recife): Fundado em 2001 pelo colecionador que dá nome à instituição, tem um grande acervo de armas brancas: mais de 3 mil peças, inclusive 27 armaduras medievais. Tem farto material sobre o período colonial e o Brasil Holandês, livros raros, obras de arte e jardim de esculturas. Crédito: Instagram.com/InstitutoRB Moinho Povos Unidos (Holambra-SP): Inaugurado em 2008, é uma cópia dos moinhos da Holanda. Projetado pelo holandês Jan Heijdra, tem 10 andares (6 para visitação), contando a história da fabricação de farinha pelo mundo e o coração da atividade: as mós, pedras para triturar grãos (cuja origem remonta a 17 mil anos). Crédito: Moinhospovosunidos.com.br Casa do Rio Vermelho (Salvador): Transformada em memorial, é a casa onde os escritores Jorge Amado e Zélia Gattai viveram durante 40 anos, na Rua Alagoinha 33. Tem farto material audiovisual e objetos de uso pessoal. Um mergulho no universo de um dos escritores mais marcantes da literatura brasileira. Crédito: Facebook.com/casadoriovermelho/photos Museu da Inconfidência (Ouro Preto-MG): Edificado entre 1785 e 1855, foi a antiga Casa de Câmara e Cadeia. Mantém a memória do período histórico da Inconfidência, com documentos políticos e jurídicos, obras de arte barroca, partituras musicais da época e peças relacionadas ao Ciclo do Ouro. Crédito: Ricardo André Franz - Wikimédia Commons Museu de Ciências e Tecnologia da PUC (Porto Alegre): Inaugurado em 1998, oferece acervo interativo de ciências naturais, experimentos sobre o Homem e o Universo, e um acervo de 5 milhões de peças permanentes, além de artigos que eventualmente se agregam às exposições. Crédito: Facebook.com/museudapucrs/photos Parque Aldeia do Imigrante (Nova Petrópolis-RS): Dividido em duas aldeias (Bávara e HIstórica), ocupa uma área de 100 mil metros quadrados em que os visitantes conhecem a história da imigração alemã no Sul do Brasil. Construções centenárias são preservadas no parque, inaugurado em 1985. Crédito: Aldeiadoimigrante.com.br Museu do Café (Santos-SP): Inaugurado em 1998, funciona num espaço de 6 mil m² , onde obras de arte, documentos, equipamentos e mobiliário contam a história do grão e da forma como a bebida se consolidou como precioso produto de exportação e um dos símbolos da agricultura nacional. Crédito: Museudocafe.com.br Museu da Gente Sergipana (Aracaju): Instalado no antigo prédio do Atheneuzinho, celebra a cultura do Sergipe, com exposições e atividades interativas desde 2011. Aborda a gastronomia, o folclore, a linguagem e a expressão cultural regional, incluindo o teatro de Mamulengos. Crédito: Marcelle Cristine-ASN wikimedia commons Sabina (Santo André-SP): Um paraíso para crianças que curtem animais, inclusive extintos, como os dinossauros. É uma escola-parque com agendamento no ano letivo e abertura permanente em período de férias. Além do acervo fixo, organiza oficinas e peças de teatro. Crédito: Santoandre.gov.sp.br Museu do Amanhã (Rio de Janeiro): O antigo pier da Praça Mauá, no Rio de Janeiro, passou a abrigar um museu inovador, com a moderna arquitetura do espanhol Santiago Calatrava. Aberto em 2015, reúne ciência, arte e tecnologia, com proposta de interação com o público e um olhar voltado para o futuro. Crédito: Mario Roberto Duran Ortiz - wikimedia commons Instituto Inhotim (Brumadinho-MG): Um dos maiores museus a céu aberto do mundo, fica na Mata Atlântica, com enclaves de cerrado, a altitudes entre 700 e 1.300 metros. Abrange patrimônios naturais, obras de arte e coleções botânicas de grande importância. Crédito: Vinicius Depizzul - Wikimédia Commons Pinacoteca do Estado de SP (São Paulo): Inaugurada em 1905, tem mais de 10 mil obras de pintores brasileiros dos séculos XIX e XX. E prestigiadas coleções , entre as quais a Brasiliana, que reúne obras de estrangeiros atuantes no Brasil e a Coleção Nemirovsky, com obras-primas do Modernismo brasileiro. Crédito: Wilfredor - Wikimédia Commons Museu da Epopeia do Descobrimento (Porto Seguro-BA): Fica na cidade onde o Brasil foi descoberto em 1500. Aborda as navegações, inovações tecnológicas e manifestações artísticas dos séculos XIV e XV. No memorial, inaugurado em 2003, é possível entrar numa réplica da nau de Pedro Álvares Cabral. Crédito: Reprodução YouTube Matemática com Leonardo Pinheiro Mundo a Vapor (Canela-RS): Museu sobre máquinas que funcionavam a vapor, como olaria e ferraria. A fachada reproduz um famoso acidente em Paris, em 1895, quando uma locomotiva atingiu a estação de Montparnasse. Foi construído nos anos 90 pela família Urbani, dona de oficina mecânica. Crédito: Mundo a Vapor wikimedia commons Museu do Futebol (São Paulo): Construído no Estádio do Pacaembu em 2008, tem três andares e conta a história do futebol no Brasil. Tem mostras permanentes e temporárias, com material audiovisual, a primeira biblioteca especializada em futebol no Brasil e atividades interativas com o público. Crédito: Governo de SP - wikimedia commons Museu do Sertão (Piranhas-AL): O espaço não é muito grande, mas conta a história do cangaço, que marcou época no Nordeste, e apresenta objetos, armas e vestimentas dos cangaceiros, além de peças históricas da cidade, uma das representantes dos costumes autênticos do sertão brasileiro. Crédito: Walter Antonio do Livramento - wikimedia commons Museu da Cachaça (Maranguape-CE): Funciona desde 2000 na antiga fábrica da Ypioca, num imóvel construído no século XIX. Na parte externa do museu está o maior tonel de madeira do mundo, com capacidade para 374 mil litros. Além de material sobre cachaça, promove passeios de caiaque e escaladas. Crédito: Fabiobarros - wikimedia commons Museu da Amazônia (Manaus): Fundado em 2009, este museu a céu aberto fica na Reserva Florestal Adolpho Ducke. Tem torres para observação da floresta (foto), tendas de exposição e pavilhões com referências a temas indígenas, fauna e flora. Crédito: Reprodução - vídeo institucional Museu do Forte do Presépio (Belém): Localizado na Cidade Velha, o forte foi construído em 1616, para a proteção da região contra invasores. O espaço guarda peças militares e arquitetônicas. E tem a bela paisagem da Baía do Guajará. Crédito: Lucas Barreto Rodrigues - wikimedia commons Museu Oscar Niemeyer (Curitiba): Conhecido como Museu do Olho por causa da sua arquitetura única, leva o nome do arquiteto mais famoso do Brasil, foi inaugurado em 2002 e tem como foco as artes visuais, a arquitetura e o design. Tem projeção internacional. Crédito: Mario Roberto Duran Ortiz - wikimedia commons Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente Tags Galeria Terra