Ave ameaçada de extinção é vista em parque no Pará 10:13 | 30/08/2024 Autor Flipar Flipar Autor Ver perfil do autor Tipo Notícia O professor Gustavo Melo, da Faculdade de Engenharia Mecânica da Universidade Federal do Pará, avistou e fez um registro fotográficao de um uiraçu, ave rara e ameaçada de extinção, sobrevoando Belém, no Pará. Crédito: Gustavo Melo/Universidade Federal do Pará O flagrante foi no Parque Estadual do Utinga, uma unidade de conservação na região metropolitana da capital paraense, criado em 1993 para preservação de ecossistemas de relevância ecológica. Crédito: Túllio F wikimedia commons Com uma área de 14 km², o parque também é dedicado ao ecoturismo, oferecendo trilhas para caminhadas, rapel, tirolesa e outras atrações para os aventureiros, além de ser um espaço de lazer e contemplação para os próprios moradores de Belém no dia a dia. Crédito: Túllio F wikimedia commons O uiraçu é uma ave de rapina nativa das florestas tropicais da América Central e do Sul. Ele é mais comumente encontrado na Amazônia, que abrange Brasil, Peru, Colômbia, Equador, Venezuela, Suriname, Guiana e Bolívia. E também pode ser encontrada em florestas da América Central. Crédito: Alex Lee wikimedia commons Este pássaro está adaptado para viver em habitats florestais densos, onde caça mamíferos de médio porte, como macacos e bichos-preguiça. Crédito: Shao wikimedia commons A espécie é classificada como Vulnerável pela Lista Vermelha da IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza) e também figura como Criticamente em Perigo em algumas regiões, como a Mata Atlântica no Brasil. Crédito: Francesco Veronesi wikimedia commons Recentemente, uma jandaia, que também corre risco de extinção em partes do Brasil, também foi avistada. No caso, no Ceará (onde é um dos símbolos do estado). A ave apareceu em Fortaleza, animando biólogos e defensores da natureza. Crédito: GIANNIZZZERO wikimedia commons Essa ave da família dos Psittacidae também é chamada de Perequitão Nordestino. Mede 30 cm de comprimento e pesa cerca de 130 g. Bela, tem a cabeça e partes inferiores laranja, manto verde e peito avermelhado. A ave vive no Pará, Maranhão, Roraima ,Piauí, Pernambuco e Goiás. Mas pode desaparecer em certas regiões. Crédito: Sascha Kohlmann wikimedia commons O Brasil tem animais que estão em risco - seja de forma regional ou no país inteiro. A choquinha-de-Alagoas, uma ave que só existe na Mata Atlântica, pode desaparecer. Estudo publicado na Bird Conservation International mostra que atualmente existem apenas 4 indivíduos dessa espécie registrados no país. Crédito: Dario Sanches wikimedia commons Desde 2016, uma equipe da SAVE Brasil monitora a espécie na Estação Ecológica de Murici, em Alagoas, onde vivem as choquinhas remanescentes. A área de preservação, criada em 2001, é um refúgio de Mata Atlântica. Crédito: Divulgação Ministério do Meio Ambiente Os pesquisadores da SAVE Brasil lembram que outras espécies de aves que ocorriam apenas na região já foram extintas: limpa-folha-do-nordeste (foto), gritador-do-nordeste e caburé-de-pernambuco. Ambientalistas conseguiram salvar o mutum-de-alagoas em cativeiro (está extinto na natureza). Crédito: Ciro Albano wikimedia commons Uma das maravilhas do Brasil é a biodiversidade. Mas várias espécies estão sob ameaça, seja pelo desmatamento ou pelo tráfico de animais. Na foto, trinca-ferros (espécie com risco de extinção) resgatados das mãos de criminosos pela polícia. Veja algumas outras espécies que também podem desaparecer. Crédito: reprodução Ararinha Azul - Espécie endêmica do norte da Bahia, sofreu com a caça e com o corte indiscriminado de árvores da caatinga e chegou a ser considerada extinta em 2020. Mas em junho de 2022 oito aves dessa espécie foram trazidas da Alemanha para reintrodução no Brasil. Crédito: Divulgação ACTP ICMBio Ararajuba - Ave verde e amarela que só existe na Amazônia e entrou na lista das ameaçadas de extinção em 2016. Crédito: ICMBio Ariranha - Mamífero do Pantanal, também é conhecida como lontra gigante e é caçada para obtenção da pele aveludada. Crédito: ICMBio Lobo-Guará - Vive em savanas do centro-oeste do Brasil. Tem sofrido com a destruição do cerrado para ampliação da agricultura. É vítima de caça, atropelamento e doenças transmitidas por cães domésticos. Crédito: Rogerio Cunha de Paula ICMBio Pica-Pau Amarelo - Ave que só existe no litoral brasileiro, desde Alagoas até o Rio de Janeiro. Ameaçada pela destruição de seu habitat natural, com desmatamentos e queimadas. Crédito: João Quental flickr commons wikimedia Pica-Pau Cara de Canela - Ave que já foi comum no Paraná e em São Paulo, sofreu uma redução da população devido à caça, ao tráfico de animais e à destruição da Mata Atlântica. Crédito: Wikiaves Onça Pintada - Maior felino das Américas, essa espécie de onça é caçada por fazendeiros e sua pele tem grande valor no mercado mundial. Crédito: Rogério Cunha de Paula ICMBio Sapo-Folha - Espécie da Serra do Timbó, na Bahia, tem apenas 4 cm e vem sendo afetada pelo desmatamento para cultivo de cacau e banana e também para criação de áreas de pastagem. Crédito: Marco Freitas ICMBio Muriqui-do-Norte - É o maior primata das Américas, chegando a pesar 15 kg. Só é encontrado na Mata Atlântica e sofre com o desmatamento e a caça. Crédito: Flipar Macaco-Prego Dourado - Natural da Mata Atlântica, habita unidades de conservação na Paraíba e no Rio Grande do Norte. E tem sido tratado por especialistas num grande esforço pela preservação da espécie. Crédito: Keoma Coutinho Arquivo Keoma Coutinho ICMBio Mico-Leão Dourado - Há décadas sofre ameaça de extinção e os poucos que ainda existem vivem em florestas do Rio de Janeiro. Projetos de conservação têm conseguido impedir o fim da espécie, com muito esforço. Crédito: ICMBio 2 Tatu-Bola - Animal da Caatinga, sua população foi reduzida em 45% em 20 anos. A caça e a degradação ao ambiente em que eles vivem são as causas do risco de extinção do animal, que vem sendo protegido por organizações não governamentais. Crédito: Arquivo ICMBio Jacaré do Papo Amarelo - Sua população tem reduzido muito nos últimos anos devido às queimadas e à poluição das águas no Pantanal. Crédito: reprodução site da EMBRAPA Boto Cor-de-Rosa - O maior golfinho de água doce vive na Amazônia e faz parte, inclusive, da cultura popular: o folclore de que se transforma em homem que atrai as mulheres. Tem sido vítima de pesca predatória. Crédito: Arquivo SIbBr Curimatã - É um dos peixes mais comuns para refeição no Brasil. Mas a pesca de rede faz com que esse animal de água doce corra risco de extinção. Crédito: Divulgação CRBIO08 Pacu - Outro peixe comum no prato dos brasileiros, é vítima de pesca em épocas inapropriadas, quando deveria ser protegido pelo defeso para garantia da reprodução. Crédito: I. Omnitarian wikimedia Tartaruga Cabeçuda - Vive na costa brasileira, principalmente no Espírito Santo, Bahia, Sergipe e Rio de Janeiro. Bota os ovos no litoral e, muitas vezes, os ovos são destruídos nas praias, impedindo a reprodução. Crédito: Dermochelys coriacea (Fauna - Réptil) Tamar Gato do Mato Pequeno - É menor do que os gatos domésticos: raramente passa de 50 cm de comprimento e pesa em média 2 kg. Natural do Norte e do Nordeste do Brasil, foi perdendo espaço com a ocupação de seu habitat por construções irregulares. Crédito: Gustavo Pedro miraserra org br 2 Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente Tags Notícias