Avião que caiu em SP, matando todos a bordo, sofreu danos em março

Reportagem mostra danos relatados em 11 de março deste ano na aeronave que caiu em Vinhedos. O veículo passou por reparos até julho, quando voltou a voar

09:16 | 13/08/2024 Autor Flipar

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Tipo Notícia

Uma reportagem do Fantástico, da TV Globo, revelou que o avião que caiu em Vinhedo (SP), matando todas as 62 pessoas a bordo, tinha sofrido danos na cauda durante um pouso em 11 de março de 2024, em Salvador, na Bahia. — Uma reportagem do Fantástico, da TV Globo, revelou que o avião que caiu em Vinhedo (SP), matando todas as 62 pessoas a bordo, tinha sofrido danos na cauda durante um pouso em 11 de março de 2024, em Salvador, na Bahia. Crédito: Reprodução TV Globo

Imagens mostram óleo escorrendo e uma parte ralada que arrancou a tinta da fuselagem (esquerda). Além disso, uma parte está quebrada (direita). — Imagens mostram óleo escorrendo e uma parte ralada que arrancou a tinta da fuselagem (esquerda). Além disso, uma parte está quebrada (direita). Crédito: Reprodução TV Globo

O vídeo também mostra que o trem de pouso está coberto de óleo (esquerda) e a estrutura interna de um dos pneus ficou exposta (direita). — O vídeo também mostra que o trem de pouso está coberto de óleo (esquerda) e a estrutura interna de um dos pneus ficou exposta (direita). Crédito: Reprodução TV Globo

Os danos do avião foram relatados às autoridades depois de uma viagem entre Recife e Salvador. Uma funcionária disse que um dos pneus estourou na decolagem e os pedaços de borracha danificaram o sistema hidráulico, dificultando o pouso. O ATR passou por reparos de março a julho até voltar a voar regularmente. — Os danos do avião foram relatados às autoridades depois de uma viagem entre Recife e Salvador. Uma funcionária disse que um dos pneus estourou na decolagem e os pedaços de borracha danificaram o sistema hidráulico, dificultando o pouso. O ATR passou por reparos de março a julho até voltar a voar regularmente. Crédito: Reprodução TV Globo

As investigações preliminares sobre a queda de um avião em Vinhedo (SP) dão conta de que o acúmulo de gelo nas asas da aeronave pode ter sido o motivo da queda. — As investigações preliminares sobre a queda de um avião em Vinhedo (SP) dão conta de que o acúmulo de gelo nas asas da aeronave pode ter sido o motivo da queda. Crédito: Reprodução TV Globo

Ao todo, morreram os 58 passageiros e 4 tripulantes. Um total de 62 vítimas. A perícia informou que todos morreram em consequência de politraumatismo causado pela queda. Ninguém estaria vivo durante o incêndio provocado com o impacto. — Ao todo, morreram os 58 passageiros e 4 tripulantes. Um total de 62 vítimas. A perícia informou que todos morreram em consequência de politraumatismo causado pela queda. Ninguém estaria vivo durante o incêndio provocado com o impacto. Crédito: Reprodução TV Globo

Meteorologistas afirmaram que havia “áreas de instabilidade” e 35% de formação de gelo nas proximidades do local onde o avião caiu. havia casas na área, mas ninguém foi atingido no solo. — Meteorologistas afirmaram que havia “áreas de instabilidade” e 35% de formação de gelo nas proximidades do local onde o avião caiu. havia casas na área, mas ninguém foi atingido no solo. Crédito: Reprodução TV Globo

O voo 2283 da Voepass, antiga Passaredo, saiu de Cascavel, no Paraná, e se manteve regular durante 1 hora e 35 minutos. Mas, quando faltavam 17 minutos para o pouso em Guarulhos (SP), previsto para 13h45, o avião caiu. — O voo 2283 da Voepass, antiga Passaredo, saiu de Cascavel, no Paraná, e se manteve regular durante 1 hora e 35 minutos. Mas, quando faltavam 17 minutos para o pouso em Guarulhos (SP), previsto para 13h45, o avião caiu. Crédito: Reprodução TV Globo

A aeronave despencou 4 mil metros em um minuto, sumiu do radar e explodiu ao bater no solo. A identificação de corpos é difícil porque vários estão carbonizados. — A aeronave despencou 4 mil metros em um minuto, sumiu do radar e explodiu ao bater no solo. A identificação de corpos é difícil porque vários estão carbonizados. Crédito: Reprodução TV Globo

Essa foi a maior tragédia da aviação comercial no Brasil desde o desastre que envolveu o aviao da TAM em 2007. Veja agora acidentes aéreos fatais que deixaram muitas vítimas no Brasil. — Essa foi a maior tragédia da aviação comercial no Brasil desde o desastre que envolveu o aviao da TAM em 2007. Veja agora acidentes aéreos fatais que deixaram muitas vítimas no Brasil. Crédito: Reprodução TV Globo

31/10/1996. Um Fokker 100 da TAM caiu na Rua Luís Orsini, em Jabaquara, São Paulo, causando a morte de 99 pessoas: todos os 96 passageiros e tripulantes, além de três pessoas no solo. O avião tinha saído de Caxias do Sul (RS) e ia para Recife, com escalas em Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro. — 31/10/1996. Um Fokker 100 da TAM caiu na Rua Luís Orsini, em Jabaquara, São Paulo, causando a morte de 99 pessoas: todos os 96 passageiros e tripulantes, além de três pessoas no solo. O avião tinha saído de Caxias do Sul (RS) e ia para Recife, com escalas em Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro. Crédito: Reprodução YouTube National Geographic

Investigações mostraram que houve falha no reversor de empuxo de um dos motores, o que causou perda de velocidade e sustentação da aeronave. O laudo apontou precariedade na manutenção do equipamento. O trem de pouso entrou dentro de uma casa (foto). — Investigações mostraram que houve falha no reversor de empuxo de um dos motores, o que causou perda de velocidade e sustentação da aeronave. O laudo apontou precariedade na manutenção do equipamento. O trem de pouso entrou dentro de uma casa (foto). Crédito: Jorge Tadeu da Silva - domínio público

29/09/2006. Um avião da Gol que seguia de Manaus para o Rio de Janeiro com escala em Brasília, colidiu no ar com um Legacy da Embraer quando sobrevoava o Mato Grosso. O avião se despedaçou e caiu na Serra do Cachimbo. Os 154 tripulantes e passageiros morreram. — 29/09/2006. Um avião da Gol que seguia de Manaus para o Rio de Janeiro com escala em Brasília, colidiu no ar com um Legacy da Embraer quando sobrevoava o Mato Grosso. O avião se despedaçou e caiu na Serra do Cachimbo. Os 154 tripulantes e passageiros morreram. Crédito: Desastresaereosnews.Blogspot.com

O piloto do Legacy conseguiu fazer pouso de emergência na Base do Cachimbo. O laudo apontou duas causas para o acidente: erro do controlador e inoperância do aparelho que indica a posição de aviões no Legacy. A Gol não foi culpada. — O piloto do Legacy conseguiu fazer pouso de emergência na Base do Cachimbo. O laudo apontou duas causas para o acidente: erro do controlador e inoperância do aparelho que indica a posição de aviões no Legacy. A Gol não foi culpada. Crédito: Desastresaereosnews.Blogspot.com

17/7/2007. Um avião da TAM que tinha partido de Porto Alegre explodiu ao chegar a Congonhas (SP). O piloto não conseguiu frear, ultrapassou o limite da pista e bateu no prédio da TAM e num posto de gasolina. As 187 pessoas a bordo e 12 em solo morreram. — 17/7/2007. Um avião da TAM que tinha partido de Porto Alegre explodiu ao chegar a Congonhas (SP). O piloto não conseguiu frear, ultrapassou o limite da pista e bateu no prédio da TAM e num posto de gasolina. As 187 pessoas a bordo e 12 em solo morreram. Crédito: Milton Mansilha - Wikimédia Commons

O laudo apontou que houve erro do piloto, além de falta de infraestrutura aeroportuária, ausência de ranhuras na pista e excesso de autonomia dos computadores do avião. — O laudo apontou que houve erro do piloto, além de falta de infraestrutura aeroportuária, ausência de ranhuras na pista e excesso de autonomia dos computadores do avião. Crédito: Milton Mansilha - Wikimédia Commons

29/11/2016. O avião que levava a delegação da Chapecoense e jornalistas para a final da Copa Sul-Americana, na Colômbia, caiu no Cerro Gordo, área de mata a apenas 30 km do aeroporto de Medellín. O laudo apontou falta de combustível por erro de planejamento. 71 pessoas morreram. 6 sobreviveram. — 29/11/2016. O avião que levava a delegação da Chapecoense e jornalistas para a final da Copa Sul-Americana, na Colômbia, caiu no Cerro Gordo, área de mata a apenas 30 km do aeroporto de Medellín. O laudo apontou falta de combustível por erro de planejamento. 71 pessoas morreram. 6 sobreviveram. Crédito: Twitter - Desconhecido - Wikimédia Commons

Alguns acidentes não deixam um número muito grande de vítimas mas têm grande repercussão. É o caso da queda do avião que matou a cantora Marília Mendonça. — Alguns acidentes não deixam um número muito grande de vítimas mas têm grande repercussão. É o caso da queda do avião que matou a cantora Marília Mendonça. Crédito: Reprodução/TV

Foi em 5/11/2021 e ela postou fotos nas redes sociais mostrando o embarque e a alimentação já dentro da aeronave. Marília tinha 26 anos e estava no auge da carreira. — Foi em 5/11/2021 e ela postou fotos nas redes sociais mostrando o embarque e a alimentação já dentro da aeronave. Marília tinha 26 anos e estava no auge da carreira. Crédito: Instagram @mariliamendoncacantora

O avião caiu em Piedade de Caratinga, Minas Gerais. Além da cantora, morreram 4 pessoas: o piloto Geraldo Medeiros, o copiloto Tarciso Viana, o produtor Henrique Ribeiro e o tio e assessor da cantora, Abicieli Silveira Dias Filho. — O avião caiu em Piedade de Caratinga, Minas Gerais. Além da cantora, morreram 4 pessoas: o piloto Geraldo Medeiros, o copiloto Tarciso Viana, o produtor Henrique Ribeiro e o tio e assessor da cantora, Abicieli Silveira Dias Filho. Crédito: Reprodução TV

A investigação concluiu que a responsabilidade pelo acidenge foi do piloto e do co-piloto. Segundo a apuração, antes do acidente, eles não fizeram contato com outros profissionais para o pouso no aeródromo. E não estudaram a região, onde havia uma torre de alta tensão na qual o avião bateu. — A investigação concluiu que a responsabilidade pelo acidenge foi do piloto e do co-piloto. Segundo a apuração, antes do acidente, eles não fizeram contato com outros profissionais para o pouso no aeródromo. E não estudaram a região, onde havia uma torre de alta tensão na qual o avião bateu. Crédito: Reprodução TV

Como os dois morreram e não poderiam responder a processo, o caso foi arquivado. Advogado da família declarou que a tese da investigação não tinha fundamento e abalava a imagem do comandante e de seu auxiliar. — Como os dois morreram e não poderiam responder a processo, o caso foi arquivado. Advogado da família declarou que a tese da investigação não tinha fundamento e abalava a imagem do comandante e de seu auxiliar. Crédito: Reprodução/TV BandNews

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