O alerta de um "megaterremoto" emitido pelas autoridades causou apreensão no Japão nesta sexta-feira (09/08).
Crédito: Colton Jones Unsplash
Um dia antes, na quinta-feira (08/08), um tremor de escala 7,1 atingiu as costas da ilha de Kyushu, que ficam no sul do país. Oito pessoas ficaram feridas.
Crédito: reprodução
“A possibilidade de ocorrência de um grande terremoto é maior do que o normal, mas isso não indica que um grande terremoto ocorrerá com certeza”, declarou a Agência Meteorológica do Japão (JMA).
Crédito: reprodução
Este é o primeiro alerta desse tipo emitido pelas autoridades japonesas desde a implementação de um novo sistema, criado em resposta ao devastador terremoto de 2011, que resultou no acidente nuclear em Fukushima.
Crédito: US Navy Domínio Público
Situado na interseção de várias placas tectônicas, o Japão é um dos países mais ativos do mundo em termos de atividade sísmica, registrando cerca de 1.500 terremotos por ano, a maioria de baixa magnitude.
Crédito: reprodução
Apesar disso, mesmo os tremores mais fortes geralmente causam poucos danos no país, graças às rigorosas normas de construção antissísmica adotadas há décadas.
Crédito: Pourya Gohari Unsplash
Outro fator que ajuda e diminuir os impactos é a educação da população recebe sobre como agir em casos como esse.
Crédito: sofi5t pixabay
O governo japonês já havia estimado que há uma probabilidade de 70% de um megaterremoto ocorrer dentro dos próximos 30 anos.
Crédito: wikimedia commons Mj-bird
Segundo especialistas, esse evento poderia impactar uma grande extensão da costa japonesa no Pacífico e ameaçar cerca de 300 mil pessoas.
Crédito: wikimedia commons/Alexrk2
Em 01/01/24, um terremoto na região de Ishikawa, no centro da ilha de Honshu, resultou na morte de pelo menos 318 pessoas.
Crédito: reprodução tv globo
O terremoto mais forte já registrado no Japão ocorreu em 11 de março de 2011, com uma magnitude de 9, seguido por um tsunami que devastou o nordeste do país.
Crédito: wikimedia commons
Estimativas apontam que cerca de 20 mil pessoas morreram ou desapareceram na tragédia, que ainda resultou no acidente nuclear na usina de Fukushima.
Crédito: Reprodução do site brasilescola.uol.com.br/japao/o-terremoto-no-japao
Ao longo dos anos, o Japão desenvolveu um sistema robusto de prevenção e resposta a esses eventos naturais. Conheça algumas dessas medidas!
Crédito: Roméo A. Unsplash
Código de Construção: O Japão possui um dos códigos de construção mais rigorosos do mundo, exigindo que edifícios sejam projetados para resistir a tremores de terra intensos.
Crédito: Pourya Gohari Unsplash
Sistemas de Alerta Antecipado: Uma rede de sensores sísmicos permite detectar terremotos e emitir alertas com antecedência, dando tempo para as pessoas se protegerem.
Crédito: reprodução
Estruturas Flexíveis: Muitos edifícios no Japão são construídos com materiais e técnicas que permitem que as estruturas se movimentem durante um terremoto, reduzindo o risco de colapso.
Crédito: xegxef por Pixabay
Simulações e Treinamentos: A população japonesa participa regularmente de simulações de terremotos, aprendendo como agir em caso de emergência.
Crédito: reprodução afp português
Planos de Evacuação: Cidades e comunidades possuem planos detalhados de evacuação, indicando as rotas mais seguras para áreas elevadas e abrigos.
Crédito: Tony Wu pexels
Kits de Emergência: Famílias japonesas são incentivadas a ter kits de emergência em casa, com alimentos não perecíveis, água, rádio, lanterna e outros itens essenciais.
Crédito: reprodução/coisas do japão