Há 79 anos, o dia 6 de agosto de 1945 marcou um dos eventos mais terríveis da história da humanidade: o lançamento da bomba atômica "Little Boy" sobre a cidade de Hiroshima, no Japão.
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Três dias depois, foi a vez de Nagasaki ser bombardeada pela bomba que ficou conhecida como Fat Man. Estima-se que as duas explosões possa ter resultado em mais de 246 mil mortes.
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Como resultado, o Japão anunciou a rendição no dia 15 de agosto de 1945, dando fim à Segunda Guerra Mundial.
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No dia 02/09/45, o Ministro das Relações Exteriores do Japão Mamoru Shigemitsu assinou a Ata de rendição do país no USS Missouri sendo visto por Richard K. Sutherland, oficial do Exército dos EUA.
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A bomba atômica é uma arma que libera um volume gigantesco de energia e, por isso, o seu poder é devastador. Além de matar milhares imediatamente de uma só vez, ela causa sequelas capazes de provocar novas mortes nos anos posteriores.
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Essa bomba funciona com o processo de reação nuclear de fissão dos átomos, que, mesmo com uma pequena quantidade de matéria, permite uma forte liberação de energia.
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As bombas nucleares agem de forma semelhante às bombas usuais. Mas um dos elementos utilizados na composição as diferencia: o nêutron.
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Urânio-235 e plutônio-239 são os principais componentes de uma bomba nuclear, que funciona pelo princípio da divisão de um átomo instável (nêutron) pelo bombardeamento de partículas. Isso desencadeia a fissão nuclear dos outros átomos presentes.
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O poder de destruição da arma é medido em quiloton, que equivale à explosão de 1000 toneladas de dinamite, ou megaton, referente a 1 milhão de toneladas.
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A pesquisa sobre a bomba atômica nos Estados Unidos começou após um alerta de Albert Einstein e Leo Szilard, dois físicos importantíssimos do século XX, ao presidente do país, Franklin Delano Roosevelt.
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Eles alertavam sobre o potencial militar da descoberta da divisão do átomo e a possibilidade de a Alemanha nazista desenvolver uma bomba atômica.
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A pesquisa sobre a arma na Alemanha começou em 1939, mas, por conta das urgências da guerra, o regime nazista não priorizou as investigações e o projeto nunca saiu do papel.
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Os Estados Unidos entraram na guerra em 1941, e, a partir daí, o presidente Franklin Roosevelt ordenou que o projeto de desenvolvimento da bomba fosse acelerado.
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Assim surgiu o Projeto Manhattan, comandado pelo físico Julius Robert Oppenheimer e pelo general Leslie R. Groves.
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Em maio de 1945, a Alemanha já havia se rendido, mas o Japão, um dos seus principais aliados, continuou a luta por mais alguns meses.
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A primeira explosão foi chamada de “Trinity”, um teste realizado pelos EUA na base de Alamogordo, a 193 km de Albuquerque. Esta é uma das poucas fotos coloridas da explosão.
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A princípio, Oppenheimer acreditava que a bomba seria usada apenas para persuasão, e que nunca viria a ser detonada.
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A resistência japonesa levou à decisão dos EUA de soltarem bombas nucleares matando milhares de civis.
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A bomba foi lançada sobre o Japão de um avião chamado Enola Gay e a foto mostra o piloto Paul Tibbets pouco antes da decolagem.
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Muito se discutiu sobre a culpa de quem jogou a bomba. Paul Tibbets viveu por mais de 606 anos após Hiroshima. Morreu em casa, no estado de Ohio, em 1/11/ 2007, aos 92 anos.
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O presidente Harry Truman, que ordenou o ataque, disse à tripulação, após o retorno aos Estados Unidos: Não percam o sono por terem cumprido essa missão; a decisão foi minha, vocês não podiam escolher.
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