Primeira paciente com Mal de Alzheimer entrou para a história 20:42 | 18/07/2024 Autor Flipar Flipar Autor Ver perfil do autor Tipo Notícia A primeira pessoa diagnosticada com o Mal de Alzheimer foi Auguste Deter, alemã que morrreu em 8/4/1906, aos 55 anos. Nascida em Kassel, em 16/5/1850, ela entrou para a história por causa da enfermidade. Auguste adoeceu em 1901, aos 50 anos, e ficou internada o restante da vida. Crédito: Domínio público No hospital psiquiátrico de Frankfurt, ela foi tratada por Alois Alzheimer. Nascido em 14 de junho de 1864, em Marktbreit, na Alemanha, ele foi o neuropatologista que acabou batizando a doença. Alois morreu em 19 de dezembro de 1915, aos 51 anos, de insuficiência cardíaca. Crédito: Domínio público O Mal de Alzheimer é uma grande preocupação hoje, pois as pessoas que desenvolvem essa doença perdem diversas capacidades e tornam-se um peso para as famílias. É uma enfermidade típica de idosos, embora também acometa pessoas de meia idade ou até jovens, eventualmente. Crédito: Divulgação Em janeiro de 2023, um caso publicado na revista Journal of Alzheimer’s Disease teve repercussão, pois informava sobre um caso de Alzheimer num jovem de 19 anos, de identidade não revelada, em Pequim, na China. Crédito: Site Jad Antes deste, o paciente mais jovem diagnosticado com o problema tinha 21 anos e também era chinês. Crédito: Flickr Dr Curtis Cripe Os exames no jovem identificaram uma atrofia do hipocampo cerebral, além do acúmulo da proteína beta. As duas são características da doença. Também houve um aumento da proteína tau, outra característica. Crédito: Reprodução Com as dificuldades na memória, ele abandonou a escola, no último ano do Ensino Médio. Agora, a situação serve de laboratório para entender melhor a doença, especialmente em jovens. Crédito: Imagem de Gerd Altmann por Pixabay Estima-se que o mundo tenha cerca de 40 milhões de pessoas com o Mal de Alzheimer. A doença é a principal causa da demência. Esta, por sua vez, acomete 55 milhões de pessoas. Crédito: Domínio Público - Wikimédia Commons Em 2050, a estimativa da Organização Mundial de Saúde (OMS) é de que o planeta terá 139 milhões de pessoas com demência no mundo. Crédito: Imagem de Gerd Altmann por Pixabay No Brasil, são cerca de 1,2 milhão de pessoas com Alzheimer. A estimativa é de que 100 mil novos diagnósticos são feitos anualmente. Estudos indicam que de 90 a 95% dos casos são em idosos. Crédito: Imagem Grátis de Mabel Amber, who will one day por Pixabay Por outro lado, a Blue Cross Blue Shield (BCBS) destacou que, entre 2013 e 2017, houve um aumento de 200% nos diagnósticos entre pessoas de 30 a 64 anos. Já dos 30 aos 40, o aumento foi de 373%. Assim, há uma clara preocupação das autoridades. Crédito: Flickr Lola Alzheimer O Mal de Alzheimer é uma doença degenerativa, ou seja, uma doença que vai destruindo o seu corpo e o leva à morte. O Alzheimer não tem cura e, aos poucos, vai comprometendo as funções cerebrais. Crédito: - Dominio Publico/freepik O Alzheimer começa com perda de memória, mas apenas recente. Depois, o paciente perde até memórias antigas, delira e perde coordenação motora, que tem relação com o cérebro. Crédito: Tânia Rêgo/Agência Brasil O desenvolvimento da doença também faz a pessoa esquecer como se fala ou falar coisas sem nexo. Infecções urinárias também podem aparecer. O doente não tem consciência do problema e pode chorar em excesso ou até mesmo tornar-se agressivo. Crédito: Imagem de Alterio Felines por Pixabay Um paciente com Alzheimer, portanto, dá muito trabalho físico e psicológico aos familiares. A expectativa de vida é pequena: de três a nove anos. As causas ainda são desconhecidas, mas os estudos mostram que é mais provável que ela seja causada por questões genéticas. Crédito: Marcos Oliveira - Flickr O tratamento para o Mal de Alzheimer busca retardar o avanço da doença, embora ela vá avançar. A doença foi descrita em 1901 pelo médico alemão Alois Alzheimer. Ela é relativamente recente porque hoje as pessoas vivem mais do que no Século XIX. Crédito: Freepik Os estudos também apontam que leitura, interação social ou qualquer outra atividade social ajuda a evitar a doença. Eles, porém, também não são conclusivos. Crédito: Arquivo Agencia Brasil Ex-presidente dos EUA, Ronald Reagan morreu em 2004, após dez anos de luta contra a doença. Ele tinha 93 anos e foi mandatário do país de 1981 a 1989. Crédito: Domínio Público - Wikimédia Commons O ator Charlton Heston morreu em 2008, aos 84 anos, após seis anos lutando contra os sintomas da doença. Ela, porém, não foi diagnosticada. Em 1960, viveu seu auge, com o Oscar de melhor ator pelo filme Ben Hur. Crédito: Reprodução site Adoro Cinema Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente Tags Galeria Terra