Pra quem não viu: Tubarões ‘enlouquecidos’ cercam barco 09:42 | 18/07/2024 Autor Flipar Flipar Autor Ver perfil do autor Tipo Notícia O mês de março de 2023 se tornou inesquecível para os ocupantes de um barco que se viram em meio a dezenas de tubarões, nos Estados Unidos Os animais se aproximaram furiosamente da embarcação, atrás de peixes. O FLIPAR mostrou e republica para quem não viu. Crédito: Reprodução de vídeo Redes Sociais Dillon May O episódio ocorreu perto da costa de Venice, uma localidade na Louisiana que, curiosamente, tem o apelido de Fim do mundo. Isso se deve ao fato de ser a última comunidade no Mississippi acessível por carro. Crédito: U.S. Coast Guard Eighth District External Affairs wikimedia commons Foram momentos de medo para o grupo comandado por Dillon May. Vimos que eram tubarões atrás de uma isca. Nunca tínhamos visto nada parecido, disse Dillon ao jornal NY Post. Crédito: Reprodução de vídeo Redes Sociais Dillon May Os tubarões batiam freneticamente na embarcação, loucos atrás dos peixes, e quem estava no barco ficou desesperado. Mas ninguém ficou ferido. Imagens mostram claramente a enorme quantidade de tubarões rodeando o barco. Foram cenas que repercutiram nas mídias sociais. Crédito: Reprodução de vídeo Redes Sociais Dillon May Tubarões estão entre os animais que causam maior temor em ambiente marítimo. São predadores vorazes e astutos. No Brasil também existe preocupação com risco de ataques. Veja só. Crédito: Olga Ernst wikimedia commons O primeiro grande levantamento global de ataques de tubarões apontou quantos casos ocorreram desde 1580 e 2022 no mundo. Crédito: wirestock por freepik Os dados foram apurados pelo Florida Museum, instituição de pesquisa em Ciência Natural. Os Estados Unidos, de longe, ocuparam a primeira posição no número de ataques de tubarões a banhistas: 1.564 casos no período. Crédito: Todd Van Hoosear wikimedia commons Em segundo lugar apareceu a Austrália, na Oceania, país com um litoral vasto. Foram 682 ataques de tubarões. Crédito: Kerrie Brailsford wikimedia commons Em terceiro surgiu o litoral da África do Sul, que também tem muitas praias que atraem moradores e turistas. Foram 258 casos registrados naquele período. Crédito: Bgabel wikimedia commons O Brasil ocupou um preocupante quarto lugar, com 110 casos. Em sua grande maioria, as ocorrências foram no litoral pernambucano: 61 ataques. Crédito: C.A.Muller wikimedia commons O estado de Pernambuco é conhecido pela presença de tubarões. Placas e bandeiras colocadas nas praias sempre alertam para o perigo. Na foto, a Praia de Boa Viagem, no Recife, com aviso de tubarões. Crédito: Nicholas Bittencourt FlickR wikimedia commons Em quinto lugar ficou a Nova Zelândia, na Oceania, com 56 ataques de tubarões registrados oficialmente. Crédito: Follash wikimedia commons No caso das embarcações, geralmente as espécies que seguem os barcos são tubarões-cabeça-chata e tubarões-tigre. Isso ocorre, principalmente, durante a pesca de arrasto, que descarta cardumes de peixes, atraindo os tubarões. Crédito: Albert Kok - wikimedia commons No Brasil, a construção do Porto de Suape (foto), a partir de 1978, foi apontada por muitos como um dos fatores para o aumento de tubarões em Pernambuco. As leis ambientais eram frouxas e a terraplenagem interrompeu o fluxo de rios. Crédito: Complexo Industrial Portuário de Suape - wikimedia commons Uma brecha foi aberta nos arrecifes para dar acesso às embarcações, a salinidade foi alterada e berçários naturais destruídos, forçando os tubarões a se deslocarem para o estuário do Rio Jaboatão e as praias do Recife. Crédito: Daniela Nader/ Divulgação. wikimedia commons Tubarões geralmente são vistos à distância no mar e em águas mais profundas. Apesar disso, algumas espécies se aproximm da costa para caça ou reprodução. Eles atacam por confundir o ser humano com algum peixe; ou por ter o território invadido em dias de praias cheias. Crédito: Amad44 - wikimedia commons Os tubarões sempre provocaram pânico, registrados em desenhos da Idade Média e em relatos de aventureiros de antigas embarcações. Crédito: autor desconhecido - domínio público Os tubarões sempre provocaram pânico. Há desenhos da Idade Média e relatos de aventureiros de antigas embarcações. O medo é tão presente no imaginário popular que um dos maiores clássicos do cinema é Tubarão (1975), que mostra um fictício ataque da fera numa praia americana. Crédito: Divulgação João Pedro Portinari Leão, sobrinho-neto do pintor Cândido Portinari, foi atacado por um tubarão-branco em Búzios (RJ), enquanto praticava windsurf, em 1997. No livro 'A Isca', ele pede cautela permanente: “Minha familiaridade com a água me fez ser atacado, porque eu estava perdendo o respeito pelo mar”. Crédito: divulgação Veja agora algumas orientações para evitar atrair tubarões. Não entre no mar no fim da tarde ou no amanhecer, quando a claridade é fraca. Prefira horários de luminosidade intensa. Crédito: wiresotck por freepik Não entre no mar com ferimentos, principalmente que possam sangrar. O sangue é um forte atrativo para tubarões. Não faça xixi no mar. Os tubarões têm ótimo olfato e são atraídos por fluidos humanos. Crédito: pixabay Não se aproxime de atividade de vida marinha, como um aglomerado de peixes ou aves se alimentando. Isso é sinal de caça. Não use objetos brilhantes, que façam reflexo na água, ou pois os tubarões podem achar que é escama de peixe e atacar. Crédito: Flipar Nunca entre no mar sozinho. Procure sempre estar com outras pessoas. Caso você perceba algum sinal de tubarão ou suspeite da sua presença na água, saia sem fazer movimentos bruscos. Crédito: Imagem de Ron Porter por Pixabay Sabemos que é difícil mas...não entre em pânico! Gritar pode ser uma reação instintiva natural, mas certamente só vai atrapalhar. Crédito: Imagem de Thomas por Pixabay Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente Tags Notícias