A cidade de Foz do Iguaçu, no Paraná, faz 110 anos em 10/6/2024. Situada a 643 km da capital Curitiba, ela ocupa uma área de 617 km² e tem cerca de
286 mil habitantes. Pesquisas arqueológicas revelaram vestígios de presença humana na região já em 6.000 a.C.
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A região se desenvolveu com exploração de erva-mate e madeira. Hoje é um dos municípios com maior diversidade cultural do país, abrigando mais de 70 grupos étnicos. Entre eles, italianos, alemães, argentinos, paraguaios, chineses, ucranianos, japoneses e libaneses. A cidade tem espaços para diversos tipos de estilo de vida e crenças.
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A cidade é muito procurada para turismo devido ao seu maior marco: o Parque Nacional do Iguaçu, onde ficam as famosas cataratas.
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O Parque Nacional do Iguaçu é um patrimônio mundial natural, com o maior conjunto de quedas d'água do mundo. É Patrimônio da UNESCO desde 1987. E o Parque Nacional Iguazú, no lado argentino, tem este título desde 1984.
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A administração do parque informou que, só em 2023, mais de 1 milhão de pessoas, de 142 países, visitaram as Cataratas. Em 2023, o número cresceu para 1,8 milhão. Em 2024, apenas em janeiro foram quase 215 mil. O ano deve fechar com mais uma temporada de sucesso.
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Os visitantes têm acesso a passarelas que permitem visualizar paisagens deslumbrantes das quedas d'água.
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Muitos gostam de fazer os passeios de barco, perto das quedas d'água, que seguem uma série de normas de segurança.
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Curiosamente, pessoas costumam jogar moedas nas catararas e de tempos em tempos bombeiros fazem uma retirada. Em junho de 2023, 158 quilos de moedas foram recolhidos nas águas, em áreas rasas.
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A operação, com uso de rapel, foi realizada porque as moedas são consideradas nocivas ao meio ambiente. A administração do parque e órgãos ambientais alertam que não se deve jogar moedas por que elas liberam metais pesados que prejudicam plantas e animais.
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Havia moedas de diversos valores e de vários países. Muitas já deterioradas. As que puderam ser aproveitadas valeram, ao todo, R$ 3 mil. E esse valor foi destinado à compra de mudas da Mata Atlântica.
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As Cataratas do Iguaçu foram descobertas em 31/1/1542 pelo conquistador espanhol Álvar Núñez Cabeza de Vaca. Imagine o seu assombro ao perceber as gigantescas quedas d'água que viriam a se tornar um marco da natureza no planeta!
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O complexo tem 275 cachoeiras ao longo de 2,7 km do rio Iguaçu. A maioria das quedas fica na faixa de 64 metros de altura. Elas despejam 1,3 milhão de litros por segundo!
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A incidência da luz solar na água em forte impacto cria arco-íris que embeleza ainda mais a paisagem.
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A Garganta do Diabo, uma queda em forma de U, tem 82 metros de altura e é a catarata mais impressionante. Ela marca a fronteira entre Brasil e Argentina.
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As quedas podem ser alcançadas, principalmente, a partir de duas cidades dos dois lados das cataratas: Foz do Iguaçu, no estado do Paraná, no Brasil, e Puerto Iguazú, na província de Misiones, Argentina.
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As Cataratas ficam na região que abrange, ainda, outro país: o Paraguai (município de Ciudad del Este). É a principal fronteira da América do Sul em termos de circulação de pessoas e relações internacionais.
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O Marco da Tríplice Fronteira do Iguaçu é, por si só, um ponto turístico muito visitado e fica numa região densamente povoada.
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No lado argentino, muitos vão até as cataratas no Trem Ecológico, que percorre 14 km, durante 25 minutos. Dez minutos da estação central até a estação Cataratas e depois 15 minutos até a Garganta do Diabo.
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Há dois aeroportos internacionais que recebem turistas interessados em visitar as Cataratas do Iguaçu.
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O Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu/Cataratas tem um terminal é operado por uma concessionária desde 2021 - o Grupo CCR - com contrato de 30 anos.
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O outro é o Aeroporto Internacional Cataratas del Iguazú, na cidade de Puerto Iguazú. Entre as companhias aéreas locais está a Aerolíneas Argentinas, com rotas para o Rio de Janeiro.
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Os parques do Iguaçu também abrigam uma fauna diversificada, formada por mamíferos, belas aves (foto), répteis, anfíbios, peixes e pelo menos 800 tipos de invertebrados.
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Os quatis podem chegar perto dos visitantes quando as pessoas oferecem alimentos para eles. Os quatis são selvagens e podem causar ferimentos. Por isso, a orientação é não interagir com os bichos.
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Placas advertem para que as pessoas não alimentem os quatis. Com isso, elas evitam a aproximação dos animais.
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