James Brown: Relembre a trajetória marcante do Rei do Soul 10:25 | 07/06/2024 Autor Flipar Flipar Autor Ver perfil do autor Tipo Notícia Ao longo de sua brilhante carreira, James Brown deixou um importante legado para a história da indústria musical e se transformou no Rei do Soul. No dia 3 de maio, o cantor teria completado 91 anos, e o Flipar relembra a trajetória de um dos maiores artistas de todos os tempos. Crédito: Flickr manfred segerer Nascido em Barnwell, nos Estados Unidos, James Joseph Brown Jr. foi, além de cantor e compositor, dançarino, produtor musical e multi-instrumentista. É reconhecido como um dos artistas mais influentes do século XX e vendeu mais de 100 milhões de discos. Crédito: Flickr Kill Gil Foi uma forte influência para outras gerações e nomes como o de Michael Jackson, o Rei do Pop. Além de ritmos da música popular africana, como o afrobeat, juju e mbalax e forneceu o modelo para todo um subgênero do funk, o go-go. Crédito: Reprodução do Flickr Salaam Infinite Nasceu na Carolina do Sul durante o período da Grande Depressão americana. Filho de Joseph Joe James Gardner e Susie Behlings. Viveu na extrema pobreza, sendo abandonado pela mãe quando tinha apenas dois anos. Ficou com seu pai até os seis, quando se mudaram para Augusta, na Geórgia. Crédito: Instagram @jamesbrown Até que seu pai o entrega para uma tia, que administrava uma casa de prostituição. Para sobreviver, engraxava sapatos, vendia selos, lavava pratos e cantava em concursos de talentos. Além disso, aprendeu a tocar flauta, guitarra, piano e bateria. Crédito: Reprodução do Flickr biglinc71 Aos 16, entrou para o mundo do crime e foi condenado por assalto à mão armada. Teve a prisão decretada e ficou detido por três anos. Na escola reformatória, conheceu Bobby Byrd, que o ajudou em sua soltura antecipada. Crédito: Reprodução do Departamento de Correção da Carolina - EUA As autoridades concordaram em soltá-lo com a condição que ele conseguiria um emprego e não retornaria a Augusta ou Richmond County. Foi acolhido pela família de Bobby Byrd em 1953, e, no mesmo ano, entrou para o grupo gospel Starlighters, posteriormente chamado de Famous Flames. Crédito: Reprodução Instagram @artdontsleep Depois de dois anos, James Brown gravou um dos maiores sucessos, “Please, Please, Please,” música a qual alcançou a sexta posição nas paradas de R&B e vendeu mais de um milhão de cópias. Crédito: Instagram @jamesbrown A carreira de Brown atravessou décadas e influenciou profundamente o desenvolvimento de diferentes gêneros musicais. Ele se apresentou em concertos, primeiro na região Sul dos Estados Unidos, depois por toda a América e pelo mundo todo. Crédito: Instagram @jamesbrown Em 1959, cantor gravou Try me, seu primeiro disco solo (um milhão de cópias) e iniciou uma carreira brilhante, de enorme sucesso mundial, com apresentações também em rádio e televisão. Crédito: Domínio Público/Wikimédia Commons Este single foi o mais vendido entre os discos de R&B do ano, e se tornaria o primeiro de 17 canções que atingiriam o topo da parada R&B pelas próximas duas décadas. Crédito: Instagram @jamesbrown As primeiras gravações de Brown foram composições inspiradas em gospel e R&B, altamente influenciadas pelo trabalho de músicos como Ray Charles e Little Richard. A relação com Little Richard foi particularmente significativa no desenvolvimento como músico e showman. Crédito: Instagram @jamesbrown Brown entrou nas paradas no começo dos anos 60 com sucessos como a cover Night Train em 1962. No ano seguinte, gravou uma versão da balada Prisoner of Love (seu primeiro sucesso a atingir o Top 20) e fundou a incipiente Try Me Records, primeira tentativa de gerenciar uma gravadora. Crédito: Instagram @jamesbrown O músico lançou grandes sucessos, como a memorável “I Feel Good” de 1965, vencedora de um Grammy do mesmo ano. Assim, a própria banda trocou de nome, e passou a se chamar James Brown and The Famous Flames. Em 1966, Papa's Got a Brand New Bag venceu o Grammy na categoria Melhor Gravação de Rhythm & Blues. Crédito: Instagram @jamesbrown Brown continuou ganhando fama com aparições em filmes como Ski Party e T.A.M.I. Show, no qual ele e os Famous Flames (Bobby Byrd, Bobby Bennett e Baby Lloyd Stallworth) subiam ao palco com os The Rolling Stones. Crédito: Instagram @jamesbrown Brown foi casado quatro vezes: com Velma Warren, Deidre Deedee Jenkins, Adrienne Lois Rodriguez e Tomi Rae Hynie. Destes e outros relacionamentos, teve cinco filhos, oito netos e quatro bisnetos. Crédito: Koen Suyk/Wikimédia Commons O filho mais velho de Brown, Teddy morreu em um acidente de carro em 1973. Segundo o jornal britânico The Daily Telegraph, teve mais dois filhos fora dos casamentos. Crédito: Reprodução do X @LBJLibrary As mudanças no estilo de Brown que começaram com Cold Sweat também estabeleceram os fundamentos de outros sucessos como I Got the Feelin' (1968) e Mother Popcorn (1969). Nesta época, os vocais de Brown frequentemente tomavam a forma de um tipo de declamação rítmica - influências na construção futura do rap. Crédito: Reprodução do Flyer Em 1967, lançou um single patriótico, America Is My Home, que era um rap sobre como ele via as pessoas, particularmente a comunidade afro-americana. Também se apresentou em Boston um dia depois da morte de Martin Luther King, Jr. Crédito: Instagram @jamesbrown As gravações de Brown influenciaram artistas em toda a indústria musical, mais notadamente Sly Stone e sua Sly & the Family Stone, Charles Wright & the Watts 103rd Street Rhythm Band, Booker T. & the M.G.'s. Além de cantores de soul como Edwin Starr, The Temptations, David Ruffin e Dennis Edwards. Crédito: Reprodução do X @LBJLibrary Michael Jackson levou os gritos e dança de James para o mainstream como líder dos The Jackson 5, da gravadora Motown. Estas mesmas faixas foram mais tarde ressuscitadas por incontáveis músicos de hip-hop a partir dos anos 70. Crédito: Instagram @jamesbrown Em 1973, Brown fez as canções para a trilha sonora do filme blaxploitation Black Caesar. No ano seguinte, fez uma turnê pela África e se apresentou no Zaire como parte da famosa The Rumble in the Jungle, a luta entre Muhammad Ali e George Foreman. Crédito: Flickr Heinrich Klaffs As gravações de Brown pela Polydor durante os anos 70 exemplificam as inovações de James nos 20 anos precedentes. Composições como The Payback, Papa Don't Take No Mess, Stoned to the Bone, Funky President (People It's Bad) (1974) e Get Up Offa That Thing (1976) estão entre as mais notáveis gravações durante este período. Crédito: Flickr Heinrich Klaffs Pela metade dos anos 70, o status de estrela de Brown estava em baixa, quando álbuns Mutha's Nature (1977) e Jam 1980's (1978) não geraram nenhum sucesso nas paradas; Já o LP de 1979 The Original Disco Man (um álbum de Disco Music) fez da canção It's Too Funky in Here, seu último sucesso da década. Crédito: Flickr Martin Cohen Brown experimentou um ressurgimento durante os anos 80, aparecendo em filmes como The Blues Brothers, Doctor Detroit e Rocky IV, assim como uma participação especial em Miami Vice no episódio Missing Hours (1988). Crédito: Instagram @jamesbrown Também gravou Gravity, um álbum tanto quanto popular, lançado pela Scotti Bros., e o single de 1985 Living in America, que fazia parte da trilha-sonora do filme Rocky IV. Em 1987, Brown venceu o Grammy por Melhor Vocal Masculino de R&B por Living in America. Crédito: Flickr Erika Whillas No cinema, interpretou o Reverendo Cleophus James no filmes Os Irmãos Cara de pau, de 1980. Dezoito anos depois, reviveu o mesmo personagem em Os irmão cara de pau 2000 Crédito: Instagram @jamesbrown James Brown fez sucesso com as músicas e apresentações ao vivo até a década de 1980, porém nunca deixou de ter problemas com a justiça. O cantor foi preso duas vezes em 1988, uma por excesso de velocidade e consumo de drogas, e outra por uso de arma de fogo. Crédito: Flickr Heinrich Klaffs No fim de sua vida, James Brown vivia em Beech Island, Carolina do Sul. quando foi diagnosticado com diabetes no estágio inicial de sua vida. O cantor também foi diagnosticado com câncer de próstata, que foi tratado cirurgicamente com sucesso. Crédito: Instagram @jamesbrown Em 25 de dezembro de 2006, Brown morreu às 1h45 da manhã de insuficiência cardíaca, resultante de complicações da pneumonia, aos 73 anos. Estava ao seu lado de seu agente Frank Copsidas e de seu amigo Charles Bobbit. De acordo com Bobbit, Brown proferiu as palavras Estou indo embora esta noite. Crédito: Flickr Tim Cashmere Após a morte de Brown, parentes e amigos, muitas celebridades e milhares de fãs compareceram aos funerais realizado no Apollo Theater em Nova Iorque, em 28 de Dezembro de 2006, e na James Brown Arena, em 30 de Dezembro de 2006, em Augusta. Crédito: Flickr Benjamen Walker Uma investigação liderada pela emissora americana CNN e divulgada em 2 de fevereiro de 2019, apontou indícios de que a causa da morte do cantor poderia ter sido um assassinato. Por muito tempo, ficou a dúvida quanto a morte do eterno rei do soul. Crédito: Flickr Sir Mildred Pierce Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente Tags Celebridades e TV