Diretor de trilogia de ‘Senhor dos Anéis’ exalta Gollum 12:23 | 21/05/2024 Autor Flipar Flipar Autor Ver perfil do autor Tipo Notícia O cineasta Peter Jackson, que dirigiu a triologia de "Senhor dos Anéis", destacou a importância de Gollum durante entrevista ao Deadline. Ele ressaltou que o próximo filme - "Lord of the Rings: The Hunt for Gollum" (O Senhor dos Anéis: A Caçada por Gollum, em tradução livre) vai ser centrado no personagem. Crédito: Gage Skidmore wikimedia commons Gollum e Sméagol sempre me fascinaram. Enquanto Gollum reflete o que há de pior na natureza humana, Sméagol (o homem que tornou-se Gollum) é um personagem pelo qual podemos simpatizar. Eles se conectam ao público, pois há um pouco de cada um em nós, disse Jackson, que, desta vez, não dirige o filme, mas está na produção. Crédito: Mike Walen - wikimedia commons Muito do sucesso de Gollum se deve à interpretação do ator e dublador britânico Andy Serkis. E no novo filme ele voltarà à pele do personagem Gollum, eternizado na trilogia de Senhor dos Anéis entre 2001 e 2003. Além de atuar , ele também será o diretor da nova produção anunciada pela Warner Bros. Discovery. Crédito: Reprodução Andy completou 60 anos de idade em 20/4/2024. Ele é muito conhecido por seus papéis em captura de movimento, nos quais seu corpo e movimentos servem de base para personagens gerados por computador. Crédito: wikimedia commons Gage Skidmore Nascido em 20 de abril de 1964, em Londres, Andrew Clement Serkis estudou na Lancaster University, onde desenvolveu um interesse pelo teatro e pela atuação. Crédito: wikimedia commons Stefan Servos Ele fez sua estreia na série de comédia The New Statesman, que foi ao ar de 1987 a 1994. Crédito: wikimedia commons Gage Skidmore No cinema, Serkis estreou no filme Jutland - Reinado de Ódio (1994), ao lado de vários atores conhecidos, como Gabriel Byrne, Christian Bale (foto) e Helen Mirren. Crédito: reprodução Depois de vários papéis, viu sua carreira decolar com Gollum. Com a evolução dos efeitos digitais, a introdução da técnica da captura de movimentos pavimentou o caminho na trajetória profissional do ator britânico. Crédito: reprodução youtube The New York Times Suas performances capturadas digitalmente em O Senhor dos Anéis: As Duas Torres (2002) e O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei (2003) foram elogiadas por sua nuance e emoção, e ele chegou a ganhar um prêmio BAFTA na categoria de Melhor Ator Coadjuvante pelo trabalho. Crédito: reprodução youtube Com o fim da trilogia, Serkis se aventurou em outros projetos, como os filmes De Repente 30 e Reencarnação, ambos lançados em 2004. Crédito: reprodução / De Repente 30 Porém, em 2005, o ator voltou a trabalhar com o diretor Peter Jackson (da trilogia O Senhor dos Anéis) em um personagem totalmente digital, dessa vez em King Kong. Crédito: divulgação universal pictures O filme foi um sucesso e venceu três Oscars, nas categorias de Melhor Mixagem de Som, Melhor Edição de Som e Melhores Efeitos Visuais, além de ter sido indicado a Melhor Direção de Arte. Crédito: reprodução Em 2006, Serkis atuou no também elogiado O Grande Truque, do diretor Christopher Nolan (Oppenheimer, 2023). Crédito: reprodução / O Grande Truque Em 2008, o ator interpretou Capricorn no longa de fantasia Coração de Tinta - O Livro Mágico, ao lado de Brendan Fraser (A Múmia, 1999). Crédito: reprodução Em 2011, Andy Serkis voltou novamente à sua especialidade: ele fez a captura de movimentos do personagem Caesar, em Planeta dos Macacos: A Origem. Crédito: montagem / reprodução A atuação dele foi tão elogiada que muitos profissionais da indústria do cinema e críticos chegaram a clamar por uma indicação de Serkis ao Oscar. Crédito: reprodução O debate em torno do tema cresceu, já que a Academia não considera as performances provenientes da captura de movimentos. Até hoje, não há um consenso em torno do tema. Crédito: Divulgação Serkis ainda interpretou Caesar novamente em Planeta dos Macacos: O Confronto (2014) e Planeta dos Macacos: A Guerra (2017). Crédito: reprodução Em 2012, o britânico retornou ao papel de Gollum no filme O Hobbit: Uma Jornada Inesperada. Crédito: divulgação warner bros. Em 2015, uma pausa na captura de movimentos para viver o vilão Ulysses Klaue em Vingadores: A Era de Ultron, papel que retornou em 2018 em Pantera Negra. Crédito: divulgação / marvel studios No mesmo ano, porém, Serkis atuou como o Supremo Líder Snoke em Star Wars: O Despertar da Força. Em 2017, repetiu o papel em Star Wars: Os Último Jedi. Crédito: reprodução / Star Wars: Os Último Jedi Em 2022, Serkis se destacou por viver o mordomo Alfred em The Batman, papel que tinha sido do veterano Michael Caine na trilogia O Cavaleiro das Trevas. Crédito: reprodução No mesmo ano, Serkis participou de três episódios da série parte do universo Star Wars, Andor, na pele do prisioneiro Kino Loy. Crédito: divulgação / lucas film Fora do cinema e da TV, o ator também participou da narração de diversos games de sucesso como O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei (2003), Risen (2009) e Warhammer 40,000 (2022). Crédito: flickr Gerald Geronimo Além de sua carreira como ator, Serkis também se aventurou na direção, dirigindo filmes como Mogli: Entre Dois Mundos (2018) e Venom: Tempo de Carnificina (2021). Crédito: divulgação netflix Serkis se tornou um pioneiro no campo da captura de movimento. Ele fundou sua própria empresa do ramo, a The Imaginarium Studios, e é um defensor da tecnologia como forma de arte. Crédito: divulgação Na vida pessoal, Serkis é casado com a atriz e cantora inglesa Lorraine Ashbourne desde 2002 e eles têm três filhos juntos. Crédito: flickr Christopher William Adach Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente Tags Celebridades e TV