7 tendências de produtos para a pele em 2025
Mercado de skincare promete fórmulas inovadoras e tecnológicas para o próximo ano
18:13 | Out. 29, 2024
O universo dos cuidados com a pele está em constante evolução, impulsionado por avanços na ciência e pelas demandas crescentes dos consumidores por produtos mais eficazes e personalizados. A cada momento, surgem novos cosméticos e tecnologias que atendem a diferentes necessidades, desde o tratamento de condições específicas, como acne e rosácea, até a prevenção do envelhecimento e a manutenção da hidratação e luminosidade da pele.
Em 2025, as tendências prometem focar em sustentabilidade, personalização e bem-estar holístico. Abaixo, as dermatologistas Dra. Natassia Pizani, Dra. Silvia Quaggio e Dra. Mariana Paixão listam algumas das novidades que chegarão ao mercado no próximo ano!
1. Beleza sustentável e limpa
A busca por produtos sustentáveis e ingredientes limpos está em alta. “Os consumidores estão cada vez mais preocupados com o impacto ambiental dos produtos que usam. Em 2025, veremos um aumento no uso de ingredientes biodegradáveis, embalagens recicláveis e formulações com foco em sustentabilidade, sem comprometer a eficácia”, explica a Dra. Silvia Quaggio. O conceito de beleza ‘clean‘, ou seja, livre de substâncias tóxicas, também será uma prioridade.
2. Personalização baseada em inteligência artificial
A dermatologista Dra. Natassia Pizani acredita que o uso de inteligência artificial (IA) vai revolucionar o skincare. “Ferramentas de IA permitirão análises mais detalhadas da pele de cada indivíduo, criando produtos e rotinas totalmente personalizados. A IA poderá identificar as necessidades específicas da pele em tempo real e recomendar soluções ideais, ajustando conforme mudanças climáticas, hormonais ou de estilo de vida”, explica.
3. Microbioma da pele em foco
O cuidado com o microbioma da pele, ou seja, o equilíbrio das bactérias benéficas que habitam a superfície cutânea, ganhará ainda mais relevância. “Cada vez mais marcas estão investindo em produtos que respeitam e fortalecem o microbioma da pele, com prebióticos, probióticos e pós-bióticos. Isso ajuda a manter a barreira da pele saudável e a combater problemas como acne, rosácea e eczema”, afirma a Dra. Mariana Paixão.
4. Skincare à base de algas marinhas
A exploração de ingredientes naturais continuará em alta, e as algas marinhas serão as grandes estrelas dessa tendência. “As algas são ricas em antioxidantes, minerais e vitaminas, sendo excelentes para hidratação e proteção contra os danos ambientais”, explica a Dra. Natassia Pizani. Além disso, por serem altamente sustentáveis, estão alinhadas à tendência da beleza consciente.
5. Proteção contra a poluição digital
Com o aumento do tempo de exposição a dispositivos digitais, a proteção contra a luz azul se tornará ainda mais importante. “A luz azul emitida por telas pode acelerar o envelhecimento da pele, causando manchas e rugas. Em 2025, veremos produtos que vão além da proteção UV, oferecendo escudos contra a luz digital e a poluição urbana”, diz a Dra. Silvia Quaggio. Ingredientes como luteína e extratos de algas estarão entre os mais utilizados para esse fim.
6. Ingredientes regenerativos e biotecnologia
A biotecnologia aplicada ao skincare trará ingredientes regenerativos inovadores. “Veremos o surgimento de fórmulas que utilizam células-tronco vegetais e bioativos que estimulam a regeneração celular de maneira natural, ajudando a reparar os danos da pele e a reverter os sinais de envelhecimento”, explica a Dra. Mariana Paixão. Esses ingredientes prometem atuar de forma precisa, acelerando os processos de recuperação da pele.
7. Produtos multifuncionais de proteção
Produtos multifuncionais, como hidratantes que também protegem contra a radiação infravermelha e a poluição, vão dominar as prateleiras. “A tendência é que os produtos sejam completos, oferecendo não apenas hidratação e proteção solar, mas também ativos antipoluição, antiluz azul e antioxidantes em uma única aplicação. Isso vai otimizar o tempo e garantir um cuidado completo”, explica a Dra. Silvia Quaggio.
Por Sarah Monteiro