10 curiosidades sobre a série Os Anéis do Poder
Desde o custo milionário até a criação de novos personagens, conheça detalhes dessa superprodução
16:12 | Set. 18, 2024
Com duas temporadas já disponíveis, Os Anéis de Poder consolidou-se como uma das séries mais ambiciosas da Amazon Prime Video. A produção, baseada nas obras de J.R.R. Tolkien, vem desvendando os mistérios da criação dos anéis e do surgimento do mal na Terra-Média, levando os espectadores a uma jornada repleta de revelações e batalhas épicas. A nova temporada mergulha ainda mais fundo nas tramas de poder e corrupção que moldaram esse vasto universo.
Por isso, selecionamos 10 curiosidades sobre a série para despertar ainda mais o seu interesse na obra. Confira!
1. Novos contextos
A série é ambientada há milhares de anos de A Sociedade do Anel e de O Hobbit, ou seja, conta fatos anteriores aos já conhecidos pelo público. Assim, em uma nova jornada, os antigos e novos personagens têm que enfrentar o ressurgimento do mal na Terra-Média. A segunda temporada mergulha nos conflitos internos de Númenor, com Sauron utilizando suas artimanhas para provocar uma ruptura entre elfos e humanos.
A narrativa se concentra na criação dos Anéis de Poder, com Celebrimbor trabalhando sob a influência de Annatar. Enquanto isso, os anões enfrentam dilemas sobre a extração de mithril, um metal crucial para o futuro da Terra-Média, enquanto Sauron discretamente avança seus planos para dominar os povos livres.
2. O início de um vilão
Durante os filmes de “O Senhor dos Anéis”, o público pode ver Sauron sendo retratado como o mal de um tempo antigo, em que ele governava e era superior a todos. Na série, a origem de Sauron como vilão é mostrada desde sua habilidade em ganhar a confiança dos elfos e anões.
A segunda temporada, por sua vez, revela como ele manipula Númenor, levando à sua futura destruição. O desenvolvimento do personagem como o mestre por trás dos Anéis de Poder é explorado em detalhes, com sua influência crescente sobre os reinos humanos e sua visão de dominar toda a Terra-Média, consolidando sua posição como o grande vilão da Segunda Era.
3. Produção milionária
Segundo informações publicadas no site de notícias “Variety”, a Amazon Prime Video investiu cerca de US$ 465 milhões de dólares para produzir somente a primeira temporada da série, tornando a obra uma das produções mais caras da história.
A segunda temporada de Os Anéis de Poder também teve um orçamento impressionante, mas os valores exatos não foram revelados em detalhes como os da primeira temporada. A série está projetada para custar cerca de US$ 1 bilhão ao longo de cinco temporadas, o que significa que cada temporada tem um orçamento de centenas de milhões de dólares, similar ao da primeira.
4. Somente streaming
Houve exibições da série O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder nos cinemas antes de sua estreia no streaming, mas isso ocorreu apenas de forma limitada e por uma noite. A Amazon organizou exibições gratuitas dos dois primeiros episódios em cerca de 200 cinemas selecionados em oito países, incluindo Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Irlanda, Austrália, Argentina, Colômbia e Nova Zelândia.
Essas exibições ocorreram em parceria com a rede Cinemark para membros do programa de recompensas da rede nos EUA. No entanto, o Brasil realmente não fez parte desse acordo, e a série estreou diretamente no Amazon Prime Video no país. Para a segunda temporada, são esperados oito episódios, lançados a cada domingo.
5. Elenco diverso
A produção de Os Anéis de Poder tem elenco bastante diverso, com atores de várias partes do mundo, tanto na primeira quanto na segunda temporada. Na primeira temporada, tivemos nomes como Robert Aramayo (Reino Unido) interpretando Elrond e Morfydd Clark (Suécia) no papel de Galadriel, além de Nazanin Boniadi (Irã) como Bronwyn e Benjamin Walker (EUA) no papel de Gil-galad.
Já na segunda temporada, a diversidade continua a ser uma marca importante. Entre os novos rostos, estão Ciarán Hinds (Irlanda) interpretando o misterioso Mago das Trevas e Amelia Kenworthy (Reino Unido) como Mirdania. Yasen Atour, que tem ascendência marroquina, também se junta ao elenco como Brânk. A inclusão de atores de diferentes nacionalidades e origens culturais reflete o esforço da produção em representar a vastidão e a diversidade cultural do universo da Terra-Média.
6. Primeira princesa anã
Interpretada por Sophia Nomvete, Disa é a primeira princesa anã a aparecer em uma adaptação audiovisual do universo de Tolkien. Em Os Anéis de Poder, sua caracterização equilibra a força e a feminilidade, com leves costeletas e uma sutil penugem facial, refletindo uma versão mais delicada das tradições anãs. A escolha de suavizar a barba feminina foi uma decisão colaborativa entre a equipe criativa e a atriz, mantendo o espírito dos escritos de Tolkien enquanto adapta a personagem para o público moderno.
7. A Segunda Era da Terra-Média
A série explora a Segunda Era, marcada pela ascensão de Sauron, a criação dos Anéis de Poder e a queda de Númenor. Enquanto a primeira temporada introduziu esses eventos e destacou a criação dos primeiros anéis, a segunda temporada aprofunda ainda mais o conflito crescente entre os povos da Terra-Média. Ela foca a manipulação de Sauron, que se disfarça de Annatar para enganar os elfos, e a intensificação da criação dos Anéis de Poder, preparando o terreno para o surgimento do Um Anel e a Última Aliança.
8. Cenários reais na Nova Zelândia
Assim como as trilogias anteriores, a série Os Anéis de Poder foi filmada nas paisagens épicas da Nova Zelândia. O país é ideal para retratar a Terra-Média, com suas montanhas, florestas e planícies vastas. Muitos sets foram construídos em locais naturais, como a cidade de Lindon e as minas de Khazad-dûm, complementados por CGI, para manter a estética visual que os fãs já conhecem.
9. Ancestrais dos hobbits: os pés-peludos
Na Segunda Era da Terra-Média, os hobbits como os conhecemos ainda não existiam. Por sua vez, a série Os Anéis de Poder retrata seus ancestrais, conhecidos como pés-peludos. Eles são uma das três tribos dos primeiros hobbits, que viviam de forma nômade e se diferenciavam pela pele mais escura. Embora ainda não tivessem estabelecido o Condado, os pés-peludos já demonstravam as características de seus descendentes: uma vida simples, próxima da natureza, e a capacidade de permanecerem “fora das grandes histórias”.
10. Linguagens e dialetos
A série inclui o uso extensivo das línguas élficas criadas por Tolkien, como o Quenya e o Sindarin. Especialistas em línguas tolkienianas trabalharam junto à equipe para garantir a precisão dos diálogos em élfico, honrando a complexidade linguística estabelecida pelo autor. Além do Quenya e Sindarin, a série também inclui outros dialetos, como o Khuzdul, a língua secreta dos anões, e até variações linguísticas das tribos humanas.
O uso dessas línguas vai além do simples diálogo: os produtores procuraram garantir que as línguas fossem integradas à cultura e aos costumes dos povos que as falam, criando autenticidade e profundidade na narrativa. Até mesmo expressões gestuais e formas de escrita foram trabalhadas para refletir as particularidades de cada civilização da Terra-Média, seguindo a complexidade linguística criada por Tolkien.