Setembro Verde: 6 livros para ler no mês da pessoa com deficiência
Confira indicações literárias que celebram a diversidade e as vivências desse público
Criado para marcar o ‘Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência’, celebrado em 21/09, o movimento Setembro Verde marca um período significativo para reconhecer e celebrar as jornadas de superação, resiliência e a luta incansável por direitos desta comunidade.
Neste mês especial, convidamos você a mergulhar em histórias inspiradoras que oferecem uma visão profunda e reflexiva sobre as experiências das pessoas com deficiência. Por isso, preparamos uma seleção especial de livros para adultos e crianças que se projetam como faróis de compreensão, inclusão e aceitação.
É + que streaming. É arte, cultura e história.
Cada página é uma oportunidade para expandir nossos horizontes, desafiar estereótipos e celebrar as conquistas extraordinárias de indivíduos excepcionais. Prepare-se para uma jornada literária emocionante, repleta de empatia e inspiração, à medida que exploramos essas histórias tocantes e transformadoras.
1. As Letras de Alice
Especialista em produção, adaptação e transcrição de livros em braile, Elias Sperandio assina essa aventura acessível pelo abecedário que conta com fonte ampliada, adaptação em braile e vídeo com interpretação em Libras. Lançado com recursos do ProAC (Programa de Ação Cultural), da Secretaria de Cultura, Economia e Indústria Criativa do Governo do Estado de São Paulo, o livro também apresenta às crianças nomes importantes da história brasileira, como Carolina Maria de Jesus e Luiz Gama.
2. Humano à sua maneira
Barry Prizant acredita que em vez de tentar eliminar os sintomas do autismo, é crucial entender as causas emocionais e fornecer ferramentas eficazes de desenvolvimento. O médico vê o autismo como uma forma distinta de experienciar e interagir com o mundo – não como um distúrbio a ser corrigido. Esses conceitos são explorados em obras que abordam os desafios internos de indivíduos autistas com base na experiência clínica e pesquisa de Prizant. Foi eleito Melhor Livro Sobre TEA pela Sociedade Americana de Autismo.
3. Estímulos para autistas: 40 atividades para crianças e adolescentes
Esse livro-caixinha foi desenvolvido para ajudar o público autista, pensado para as neurodiversidades que dificultam a organização de pensamentos, sentimentos e emoções e que geram prejuízo nas atividades diárias, interações sociais, comunicação e aprendizado. Aqui estão 40 cartas, cada uma com uma dinâmica e direcionada, visando estimular as percepções sensoriais visuais, auditivas, táteis, gustativas, cinestésicas e motoras.
4. Crítica à Pseudociência em Educação Especial
Em tese, a alocação de crianças e adolescentes neurodivergentes ou com alguma deficiência no ensino regular é essencial para a promoção dos ideais de inclusão social. Na prática, a precariedade das escolas brasileiras favorece uma lacuna de aprendizagem e limita os avanços desses alunos. Esta é a reflexão proposta pelo Doutor em Educação Lucelmo Lacerda, pesquisador e ativista pelos direitos das pessoas com deficiência, que também é autista e pai de criança autista.
5. Vamos Brincar do Quê?
Em um mundo digital tão atrativo, é preciso muita criatividade para tirar as crianças de frente das telas. Por isso, é preciso estimular a prática de jogos que promovam o desenvolvimento das noções de limite, respeito e disciplina, brincadeiras que cumprem um papel lúdico no exercício desafiador de educar as crianças. Este é um guia com 130 jogos e brincadeiras para qualquer idade, em qualquer lugar e ocasião, e requerem poucos preparativos! Esta incrível edição inclui brincadeiras adaptadas para crianças autistas.
6. O Morcego Sem Asas
Neste livro, um morcego sonha em voar, mas nasceu sem asas. Ele tenta tudo que está ao alcance: balões, ventiladores e aviões até descobrir como a empatia de um menino pode ajudá-lo. Obra tem recursos acessíveis para pessoas com deficiências auditivas e visuais: estão disponíveis gratuitamente um audiolivro e um vídeo animado com adaptação em Libras. O projeto foi publicado com apoio do ProAC, do Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura, Economia e Indústria Criativa.