Piso: aprovado reajuste de 6,27% para professores, secretários e assistentes da Educação Infantil
Aprovação foi unânime. Medida é fruto de negociação da Prefeitura com a categoria, realizada no último dia 28 de janeiro, e segue reajuste do piso nacional![Câmara Municipal de Fortaleza](https://www.opovo.com.br/_midias/jpg/2025/01/09/820x460/1__votacao_do_fim_da_taxa_do_lixo__13-32283334.jpg)
A Câmara Municipal de Fortaleza (CMFor), aprovou, nesta quarta-feira, 5, o reajuste de 6,27% no piso salarial dos professores da rede municipal de ensino, incluindo também os secretários escolares e assistentes da Educação Infantil.
A aprovação foi por unanimidade. A discussão do texto no Legislativo começou na última terça-feira, 4, e foi apreciada na comissão conjunta formada por Constituição e Justiça (CCJ) e Orçamento, antes de ser votada no plenário.
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A medida é fruto de negociação da Prefeitura com a categoria, realizada no último dia 28 de janeiro. Na ocasião, o prefeito Evandro Leitão (PT) estimou um impacto anual de R$ 120 milhões na folha salarial com o reajuste. Em assembleia, a proposta foi aprovada e aceita pelo sindicato dos profissionais.
O Ministério da Educação (MEC) reajustou o piso salarial dos professores da educação básica em 6,27%. A medida foi oficializada pela portaria 77/2025, publicada nesta sexta-feira, 31. O valor para o exercício de 2025 está fixado em R$ 4.867,77 para professores da rede pública, com jornada de 40 horas semanais.
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Membros do Sindiute se reuniram na terça-feira com o secretário da Educação, Idilvan Alencar (PDT), o presidente da Casa, Leo Couto (PSB), e outros vereadores, para ajustes na mensagem do prefeito.
No encontro, ficou definido a unificação das tabelas dos níveis superior e médio. Com isso, secretários escolares terão, pela primeira vez, reajuste salarial igual ao magistério. E a correção dos professores incluirá o adequamento da carga horária, de 240 para 200 horas e 120 para 100 horas.
O vereador Bruno Mesquita (PSD), líder do Governo Evandro, destacou que a reunião dos membros do Executivo e Legislativo com a categoria foi para chegar a um acordo esclarecer que o projeto não implica em algum problema de ordem financeira e nem diminuição ou aumento de receita.
"Foram apenas ajustes em termos de nomenclatura e técnicas que para eles ficaria mais clara a forma que estavam propondo e também regulamentando pelo estatuto do magistério. A gente negociou pelo o que fosse melhor para a categoria", afirmou.
Matéria atualizada às 16h34
Colaborou Vítor Magalhães