Fortaleza ocupa 14º lugar no ranking de bem-estar urbano das capitais do Brasil
Com condição de bem estar considerada média, a capital cearense ficou atrás de Palmas (TO) e Aracaju (SE). O Ceará, por sua vez, não possui cidades nas listas das 100 melhores e 100 piores cidades em bem-estar urbano[FOTO1]
Fortaleza ocupa o 14º lugar do País no ranking de bem-estar urbano das capitais brasileiras, divulgado pelo Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Observatório das Metrópoles, na última sexta-feira, 23. Com Índice de Bem-estar Urbano (IBEU) de 0,7819, a capital cearense está entre as dez com condições médias de bem-estar urbano. Do total de 27 capitais, incluindo Brasília (DF), Vitória (ES) apresenta as melhores condições de bem-estar, conforme a pesquisa.
A pesquisa avaliou cinco indicadores de qualidade: mobilidade urbana, como o tempo de deslocamento de casa para o trabalho; condições ambientais (arborização, esgoto a céu aberto, lixo acumulado); condições habitacionais (número de pessoas por domicílio e de dormitórios); serviços coletivos urbanos (atendimento adequado de água, esgoto, energia e coleta de lixo); e infraestrutura.
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AssineCom exceção de Aracaju (SE), que fica na Região Nordeste, as capitais com boas condições de bem-estar urbano estão localizadas nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul. São elas: Vitória (1ª), Goiânia (2ª), Curitiba (3ª), Belo Horizonte (4ª), Porto Alegre (5ª), Campo Grande (6ª), Aracaju (7ª), Rio de Janeiro (8ª), Florianópolis (9ª), Brasília (10ª), Palmas (11ª) e São Paulo (12ª).
Junto com Fortaleza (14ª), apresentam condições médias de bem-estar urbano as capitais: João Pessoa (13ª), Recife (15ª), Salvador (16ª), Cuiabá (17ª), Natal (18ª), Boa Vista (19ª), Teresina (20ª), Maceió (21ª) e São Luís (22ª). Quase todas ficam no Nordeste, com exceção de Cuiabá (MT) e Boa Vista (RO).
Ao todo, seis capitais de unidade da federação apresentam condições ruins de bem-estar urbano: Rio Branco (23ª), Manaus (24 ª), Belém (25ª), Porto Velho (26ª) e Macapá (27ª). Todas elas estão localizam na Região Norte do país.
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Infraestrutura
De acordo com a pesquisa, a infraestrutura urbana apresenta a pior situação de bem-estar para o Brasil, pois 91,5% dos municípios estão em níveis ruins e muito ruins de bem-estar urbano. Apenas 28 municípios apresentam condições boas e somente um têm condição muito boa, que é Balneário Camboriú, localizado no estado de Santa Catarina.
Fortaleza é uma das nove capitais com condições de infrestrutura ruim, junto com Aracaju, Campo Grande, Palmas, Recife, Salvador, Teresina, Manaus, Natal, Cuiabá, João Pessoa, São Luís, Maceió e Belém.
As capitais que apresentam condições muito ruins são: Rio Branco (24º), Boa Vista (25º), Porto Velho (26º) e Macapá (27º). A única capital que apresenta condição boa nesse quesito é Vitória (1º), localizada na Região Sudeste do país.
Municípios
A cidade com melhor índice de bem-estar urbano é Buritizal, no interior paulista, com pontuação de 0,951. Os 100 melhores municípios no ranking são dos estados de São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina e Paraná.
Apesar de nenhuma cidade cearense figurar no ranking dos 100 primeiros colocados, o Estado também não teve municípios entre os 100 com piores índices de bem estar. A cidade brasileira com o pior índice de bem-estar urbano é Presidente Sarney, no Maranhão, com pontuação de 0,444.
As 100 piores cidades no ranking municipal estão localizadas nos estados: Maranhão, Tocantins, Pará, Acre, Piauí, Rondônia, Amazonas, Rio de Janeiro, Góias, Paraná, Mato Grosso, Roraima e Alagoas.
O Ibeu foi lançado em 2013, com análises para as 15 principais metrópoles brasileiras. No Ibeu Municipal foi calculado a qualidade do bem-estar urbano para todos os municípios brasileiros com informações do Censo Demográfico de 2010, que totaliza 5.565 municípios.
Segundo Marcelo Gomes Ribeiro, coordenador do levantamento, apesar da distância de tempo entre a obtenção dos dados e a divulgação dos resultados, o IBEU-Municipal ainda pode refletir as condições urbanas da maior parte dos municípios brasileiros.
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